A saída de Carlos Queiroz do comando técnico da seleção da Colômbia está iminente, segundo a Radio Caracol, e vai custar dois milhões de dólares à Federação, a qual está a negociar com o treinador português um plano de pagamentos faseado.
A indemnização devida ao português resulta da existência de uma cláusula de rescisão bilateral existente no vínculo contratual de Carlos Queiroz. Essa cláusula estipula o valor de 2 milhões de dólares a pagar pela parte que decidir quebrar o contrato antes do seu termo. Neste caso é a Federação Colombiana a arcar com a ‘despesa’, exercendo a referida cláusula.
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A decisão radical da Federação Colombiana surge na sequência dos mais recentes resultados na fase de qualificação para o Mundial’2022, as derrotas com o Uruguai (0-3) e o Equador (1-6). Através de uma decisão colegial, a Federação Colombiana deliberou que não havia condições para manter Carlos Queiroz, cujo contrato era válido até ao certame que decorrerá no Qatar. A decisão foi comunicada ao treinador português pelo presidente da Federação, Ramón Jesurún, com quem o luso mantém uma relação extremamente cordial. Todo o processo decorreu num ambiente de total tranquilidade e cavalheirismo.
Carlos Queiroz encontra-se sereno e sai com a consciência totalmente tranquila. A brilhante Copa América’2019 em que a Colômbia não sofreu qualquer golo e só foi eliminada nos penáltis pelo Chile, nos quartos-de-final, é o seu melhor cartão de visita desta passagem por aquele país da América do Sul.
Por Nuno Pombo
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