Perroni esteve a ser ouvido cerca de três horas pelo procurador de San Isidro, na região de Buenos Aires
O coordenador dos enfermeiros que acompanhavam Diego Maradona foi esta sexta-feira ouvido em tribunal e afirmou "não ter qualquer responsabilidade" relativamente à morte do antigo jogador, remetendo-a para "os médicos".
"Expliquei que só estava encarregue dos horários de entrada e saída dos enfermeiros. Não tenho qualquer responsabilidade em matéria médica. Não passo qualquer prescrição médica, dependíamos das decisões dos médicos que dele se ocupavam", disse Mariano Ariel Perroni, à saída da sua audição.
Relacionadas
Perroni esteve a ser ouvido cerca de três horas pelo procurador de San Isidro, na região de Buenos Aires.
"Ele explicou que nunca foi a casa de Diego (Maradona), que não estava em contacto com ele. Deu-lhes algumas explicações sobre o que é o papel de coordenador, que é um trabalho específico, pontual, que consiste em assegurar os horários dos enfermeiros", adiantou o advogado de Perroni.
Mariano Ariel Perroni foi interrogado no quadro de um inquérito de "homicídio involuntário com circunstâncias agravantes" aberto para se determinar se Maradona foi deixado em agonia, por falta de tratamentos adequados.
Perroni é o terceiro elemento da equipa de cuidadores a ser interrogado, depois do enfermeiro Ricardo Almiron, que estava com Maradona de noite, e de Dahiana Madrid, responsável pelos dias.
Até 28 de junho ainda vão comparecer perante o procurador o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov e o psicólogo Carlos Diaz.
O antigo futebolista, que sofria de problemas renais, hepáticos e cardíacos, morreu em 25 de novembro 2020, de crise cardíaca, quando estava na sua residência de Tigre, norte de Buenos Aires, semanas depois de ter sido operado ao cérebro para se retirar um coágulo de sangue.
Em maio, um relatório de peritos conclui que "foi deixado à sua sorte" pela equipa de cuidadores e que o tratamento "inadequado, deficiente e imprudente" conduziu a uma agonia lenta.
Os sete elementos da equipa arriscam-se a ir a tribunal responder por penas de oito a 25 anos de prisão.
Acompanhe todas as incidências do encontro
Acompanhe todas as incidências do encontro
Médio abre o livro: fala sobre o Al Hilal, revela conversa com CR7 e Amorim e conta os planos para o futuro
Merengues consideram que foi uma "falta de respeito"
Subdiretor de Record avalia últimas declarações do treinador do Benfica sobre o plantel
Craques ficaram à conversa depois do Real Madrid-Juventus
Entrevista ao candidato a vice-presidente das modalidades na lista de Rui Costa
Josko Gvardiol era pouco utilizado nos escalões de formação do Dínamo Zagreb e ponderou outras opções