"O mundo do desporto, em particular o futebol, não pode permanecer neutro"
A Federação Francesa de Futebol, cuja seleção é campeã mundial em título, defendeu este domingo "a exclusão da Rússia do próximo mundial", em reação à invasão por parte deste país à Ucrânia.
"O mundo do desporto, em particular o futebol, não pode permanecer neutro. Não me oporei certamente a uma exclusão da Rússia", disse Noel Le Graet, presidente da Federação gaulesa, em declarações ao jornal francês Le Parisien, numa altura em que várias seleções, nomeadamente as da Polónia, Suécia e República Checa, anunciaram que se recusam defrontar os russos nos playoffs de acesso ao Mundial'2022.
A Polónia tem previsto defrontar os russos em 24 de março, em Moscovo, numa das partidas das meias-finais de acesso ao campeonato do Qatar, enquanto suecos e checos se defrontam na outra meia-final.
A posição de recusa é partilhada por Noel Le Graet: "Nestas circunstâncias dramáticas, como poderíamos pensar em jogar futebol contra este país", disse ao Le Parisien.
A FIFA ainda não tomou qualquer medida em relação à Rússia, tendo apenas se manifestado "preocupada" com a situação "trágica e inquietante", segundo palavras do seu presidente, Gianni Infantino.
Por seu turno, a UEFA já retirou à Rússia a organização da final da Liga dos Campeões, inicialmente prevista para São Petersburgo e transferida para Paris, mantendo-se a data de 28 de maio.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 150.000 deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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