Fernando Meira: «Legends Cup? Enquanto houver guerra, garantidamente não há torneio»

Torneio para antigos jogadores internacionais pelas respetivas seleções seria em Moscovo

• Foto: Ricardo Jr
O ex-futebolista internacional português Fernando Meira admitiu esta quarta-feira que a Legends Cup, torneio para antigos jogadores internacionais pelas respetivas seleções, disputado em Moscovo, não se vai realizar "enquanto houver guerra" na Ucrânia.


Com pelo menos seis presenças na competição em que equipas de seis elementos se defrontam sobre um relvado sintético, num recinto 'indoor' com tabelas, o antigo defesa de emblemas como Vitória de Guimarães, Benfica, Estugarda (Alemanha) e Zenit (Rússia) realçou que a "preocupação" imediata da organização e dos participantes é a de que a "guerra" termine, apesar da próxima edição estar marcada para 21 e 22 de maio.

"O torneio estava previsto para março, mas, entretanto, passou para maio. O mais certo é nem existir em maio. Agora é a altura para se conseguir a paz e depois tentar voltar à normalidade. Enquanto houver guerra, garantidamente não há torneio", vincou à agência Lusa o ex-jogador de 43 anos, hoje empresário ligado ao desporto.

Responsável por reunir os antigos internacionais lusos que disputam a Legends Cup, através da sua empresa, a MNM Sports, Fernando Meira salientou que os membros da empresa organizadora, a New Sport, estão a "pagar pelos erros das pessoas que estão à frente" da Rússia.

"Queremos que a guerra passe. Temos muitos amigos na Rússia, que fazem parte da organização do torneio. Esses amigos não estão envolvidos nesta tomada de decisões [do poder político da Federação Russa]. Como eles, muitos russos não querem esta guerra, mas infelizmente 'pagam' pelos erros das pessoas que estão à frente do seu país", detalhou.

Internacional pela seleção das 'quinas' em 54 ocasiões, com dois golos marcados, o ex-atleta radicado em Guimarães disse compreender o fim da "ligação" de várias "marcas e empresas" multinacionais à Rússia e vincou o desejo de ver "ultrapassada a guerra" para que "o mundo" possa caminhar de regresso "à normalidade".

Por Lusa
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