Futebol moçambicano aumenta aposta nas seleções e quer desenvolver futebol feminino

Federação Moçambicana de Futebol (FMF) prevê gastar 6,6 milhões de euros em 2026, mais 41% face a este ano

Bola de futebol
Bola de futebol • Foto: DR

A Federação Moçambicana de Futebol (FMF) prevê gastar 6,6 milhões de euros em 2026, mais 41% face a este ano, para reforçar a componente competitiva e logística das seleções e desenvolver o futebol feminino, foi hoje anunciado.

Os números foram apresentados durante a assembleia-geral ordinária da FMF, que decorreu hoje em Maputo, centrada na apresentação do plano de atividades e do orçamento, tendo o presidente da direção executiva, Aarão Samuel Filipe, justificado o incremento, também, com novas prioridades de investimento em competições, formação e infraestruturas, bem como de projetos de desenvolvimento do futebol nacional em coordenação com organismos internacionais.

O orçamento previsto para 2026 ronda os 492 milhões de meticais (6,6 milhões de euros), face aos 401,5 milhões de meticais (5,4 milhões de euros) aprovados para 2025, diferença que resulta não apenas o reforço da componente competitiva e logística das seleções nacionais, mas também para a expansão de programas de formação, apoio aos clubes e desenvolvimento do futebol feminino.

Durante a sessão, o presidente da FMF, Feizal Sidat, anunciou igualmente o arranque do processo de revisão dos estatutos da instituição, que já vigoram desde 1976: "Este é um marco importante para a modernização da nossa instituição".

Explicou tratar-se de um processo técnico e participativo desenvolvido em coordenação com a FIFA e com a Confederação Africana de Futebol, "que visa reforçar a boa governação, a democracia interna e a representatividade dos principais atores do futebol nacional".

Sidat sublinhou ainda que o futuro do futebol moçambicano depende do compromisso, da "seriedade" e da "visão conjunta" e garantiu que a FMF vai continuar a "levar o nome de Moçambique ao cenário desportivo africano e mundial com trabalho, transparência e unidade".

Por Lusa
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