Eram 23 jogadores (mais os elementos da equipa técnica), mas apenas um conseguiu ficar com a camisola mais desejada de todas. A de Leo Messi. O felizardo foi Eloy Room, o guarda-redes que esta madrugada sofreu três golos marcados pelo craque maior da seleção argentina, numa vitória por 7-0 sobre Curaçau. Após o encontro, com o novo troféu nas mãos, e cheio de orgulho por tê-lo consigo, o guardião de 34 anos, vinculado ao Columbus Crew, explicou como fez para consegui-lo.
A primeira tentativa, revela, passou por tentar ajuda de Lucas Zelarayán, um argentino que é seu colega de equipa. "Antes do jogo perguntei-lhe se podia fazer alguma coisa para ter a camisola do Messi. Isto porque conhece alguns jogadores da seleção argentina. Disse-me que ia tentar, mas que o que devia fazer era fazê-lo eu mesmo, porque como seria de esperar todos iam querer a camisola do Messi", começou por lembrar o guardião, que detalhou em seguida como tratou da 'operação camisola'.
"Ao intervalo fui junto dele até ao túnel e foi aí que lhe pedi a camisola. Ele imediatamente disse-me que sim, que daria depois do jogo. Pensei 'disse agora, mas depois vai esquecer-se'". O apito final chegou e com ele o momento da verdade. "Afastou-se de mim, por isso chamei-o. E ele imediatamente 'ah, sim, temos de trocar camisolas'. Aproximei-me e deu-me de imediato a dele. Pensei que provavelmente não ia querer a minha, mas pediu-a de imediato. Felicitei-o e ele a mim, pelas defesas que sim. É bom ouvir isso de um grande jogador. Foi amável e sincero".
O sentimento de dever cumprido por conseguir a camisola de Messi, refira-se, já tinha sido partilhado ainda no relvado, durante a entrevista rápida com a TyC Sports. "É um sonho tornado realidade. Todos são fãs de Messi e eu joguei contra ele. Foi um jogo duro, fez-me alguns golos, mas também parei alguns remates dele. Tenho de guardá-los bem para o vídeo do YouTube. Não vou tirar a camisola dele, nunca mais. Nem para dormir! Ninguém me vai tirá-la, é minha! Tenho de protegê-la", tinha dito após o encontro.