Muitas das pessoas morreram espezinhadas no caos da debandada
A comissão responsável pela investigação da tragédia num estádio indonésio na ilha de Java, que matou 132 pessoas em 1 de outubro, pediu a demissão do presidente e da direção da federação de futebol (PSSI), foi esta sexta-feira anunciado.
O ministro Mohammad Mahfud Mahmodin, responsável pelos assuntos de segurança indonésios, disse, em conferência de imprensa, que o relatório apresentado pelos investigadores ao presidente Joko Widodo aponta como responsável da tragédia a federação.
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"Tecnicamente, o governo não pode intervir na PSSI, mas num país baseado na moral, na ética e na cultura, seria normal que o chefe do PSSI e todos os membros da direção renunciassem como forma de responsabilidade", lê-se no documento de 124 páginas.
A tragédia, uma das piores da história do futebol, ocorreu na noite de 1 de outubro (sábado), quando cerca de 3.000 adeptos invadiram o campo após a derrota da equipa da casa, o Arema FC, frente aos rivais do Persebaya Surabaya, por 3-2.
A polícia usou gás lacrimogéneo para tentar controlar os adeptos em fúria, mas a sua ação - contrária aos regulamentos da FIFA - acabou por provocar o pânico, com milhares de pessoas a precipitarem-se para a saída.
Muitas das pessoas morreram espezinhadas no caos da debandada, e os tumultos estenderam-se ao exterior do estádio.
"Também descobrimos que as partes interessadas se estão a esquivar das suas responsabilidades, refugiando-se atrás de regulamentos e contratos que são tecnicamente legais", disse ainda o ministro, culpando também o clube e os seus proprietários.
Em resposta ao desastre, o presidente indonésio Joko Widodo suspendeu todos os jogos de futebol até que a investigação fosse concluída e ordenou uma revisão de segurança em todos os estádios do país.
A comissão de investigação também sugeriu que a PSSI reveja os seus regulamentos para eliminar qualquer potencial conflito de interesses entre a polícia e a federação.
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