Presidente da Argentina dispara na direção do líder do Boca Juniors
O presidente argentino Javier Milei é uma figura peculiar. Apaixonado por futebol, é frequente vê-lo associar política ao desporto para defender as suas ideias e esta quinta-feira voltou a fazê-lo, de forma bem bizarra.
Vamos começar pelos factos – a comitiva do presidente Milei foi apedrejada na quarta-feira, na zona de Lomas de Zamora, quando participava numa ação de campanha. Convidado a comentar a inusitada situação, Milei falou do seu passado como futebolista e atacou… Riquelme.
“Foi muito emocionante enfrentar uma chuva de pedras. Eu jogava no Chacarita e estive na equipa nas épocas 1984, 1985 e 1986. A dada altura, suspenderam o nosso campo e tínhamos de jogar no recinto de Villa Dálmin. E vocês não têm ideia da quantidade de vezes que fiquei no meio das pedradas”, iniciou.
“Mais tarde, como adepto do Boca Juniors, fomos ver um jogo contra o Palmeiras, no Morumboi, e os brasileiros também nos atiraram coisas e bateram no meu pai. Mas agora já não simpatizo com o Boca… Nem com Riquelme. Foi eleito por um adepto do River Plate. Se calhar foi o Toto Caputo, Ministro da Economia”, disparou.
Este ‘desamor’ para com o líder do clube está relacionado com as eleições de 2023, que conduziram o eterno número 10 à cadeira de sonho, num ato eleitoral histórico e que fez do ex-médio o líder de um clube mais votado de sempre na Argentina.
Os números foram esclarecedores: 65,3 por cento e um total de 30.318 votos, frente al 34,4 da oposição composta por Andrés Ibarra e Mauricio Macri, que somou 15.949 votantes. Tudo isto numa votação recorde para o clube, que teve 46.402 sócios a participar.
Outro dos focos de tensão deste ato eleitoral que levou Riquelme à liderança do Boca teve a ver precisamente com o apoio de Javier Milei à lista de Andrés Ibarra e Mauricio Macri. Quando se dirigiu às urnas para votar, o líder máximo do país foi apupado e insultado por adeptos xeneize, o que levou a uma reação de Macri nas redes sociais.
"Que vergonha ver imagens de senhores que dizem ser adeptos do Boca, quando na realidade são tremendos mal-educados, insultando o presidente da República em vez de festejar quem vai votar pelo futuro do nosso querido clube", escreveu Macri na rede social X, ele que... não votou nas eleições por estar numa viagem para a Arábia Saudita por causa do Mundial de Clubes - é presidente executivo da Fundação FIFA.
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