"Já como jogador era para mim uma grande referência em termos de arte e criatividade do jogo, mas o que mais me fez criar uma enorme estima por ele foi a ideia de jogo que tinha como treinador do Barcelona", aponta Jesus.
Jorge Jesus nunca escondeu que Johan Cruyff foi uma influência para si. Em 1993, antes de chegar ao Felgueiras, o atual técnico do Sporting estagiou em Barcelona com a lenda do futebol holandês e não esconde a tristeza pela perda de um dos "criadores do que é o futebol moderno".
"Para ele, o futebol era arte e espetáculo. Não era por acaso que dizia preferir ganhar por 5-4 do que por 1-0. Para Cruyff não chegava ganhar, a equipa tinha de dar espectáculo e esse pensamento ainda hoje existe no Barcelona. Como jogador apanhou Rinus Michels e Kovacs e mais tarde deu continuidade a essa ideia do Futebol Total que hoje se identifica em Guardiola ou Luis Enrique. Perdeu-se um homem que deu ao futebol muitas ideias e um grande respeito pelo jogo. Também fui um pouco influenciado por essa ideia de que ganhar é importante mas não chega. Sou um grande defensor dessa ideia que partilho na minha forma de ver o futebol. Mas Cruyff só há um. Era uma grande figura, um dos grandes mentores e criadores do que é o futebol moderno", pode ler-se, esta quinta-feira em declarações replicadas no site oficial dos leões.
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Para o técnico português, de 61 anos, Cruyff "via o futebol de forma diferente" e por isso foi um exemplo a seguir desde os tempos em que o holandês ainda era futebolista.
"Já como jogador era para mim uma grande referência em termos de arte e criatividade do jogo, mas o que mais me fez criar uma enorme estima por ele foi a ideia de jogo que tinha como treinador do Barcelona, uma ideia que ainda hoje é cultivada por exemplo pelo Luís Enrique. Era uma cultura com ideias muito próprias. Para aquela era, posso mesmo dizer que era uma ideia fora do normal, muito ofensiva. Cruyff via o futebol de forma diferente da maior parte das pessoas."
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