Luís Castro supera exigência psicológica

Técnico português sagrou-se campeão ucraniano com o Shakhtar

• Foto: Reuters

Campeão pelo Shakhtar na primeira experiência da carreira no estrangeiro, Luís Castro deu uma entrevista à ‘France Football’ em que falou sobre a exigência de trabalhar a um nível elevado. “Um treinador precisa de assegurar que os seus atletas são capazes de responder a situações de grande stress e exigência”, alertando para a “grande violência mental” imposta pelo futebol de alta competição. Como demonstração, recordou o jogo com o Dínamo Zagreb, da fase de grupos da Champions, em que os ucranianos, depois de sofrerem dois golos pouco antes do minuto 90, foram capazes de empatar ao cair do pano (3-3). “É preciso estar preparado para toda esta dimensão psicológica”, vincou.

A importância de Vítor Frade no seu desenvolvimento como treinador foi mais uma vez mencionada. Ainda assim, nomeou Bobby Robson e Alex Ferguson como os dois elementos que o moldaram como líder de equipa. Luís Castro salientou a forma como geriam a componente psicológica dos seus atletas, sendo capazes de se adaptar perante as situações: “Se tivessem de ser duros, eram. Se tivessem de rir, riam”. E destacou aquilo que caracteriza um líder. “Não pode dar espaço a hesitações. Vimos isso nesta situação de pandemia. Vimos muitos líderes mundiais hesitarem. E isso é algo que pode ser transposto para a profissão de treinador. Se hesitarmos, é simples, não temos o trabalho.”

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