Michel D’Hooghe defende que o gesto deve ser punido com cartão amarelo
Numa altura em que se discutem e elaboram planos para o regresso da grande maioria das ligas de futebol em todo o Mundo que pararam devido à pandemia, a grande preocupação é garantir o mínimo risco possível em termos de contágio.
Além de medidas como jogos à porta fechada com o número de pessoas indispensável à realização dos encontros e testes às comitivas, a FIFA quer ir mais longe e pondera punir os jogadores que tiverem gestos que coloquem em risco a saúde dos adversários. Até há bem poucos meses era banal vermos um jogador a cuspir para o relvado no decorrer de um jogo mas quando a bola voltar a rolar isso pode vir a custar-lhe um... amarelo.
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"É uma prática comum no futebol e pouco higiénica. Por isso quando o futebol voltar penso que deveríamos evitá-la ao máximo. A questão é se isso será possível. Talvez com um cartão amarelo. Não é higiénico e é uma boa maneira de espalhar o vírus. E essa é uma das razões pelas quais temos de ter muito cuidado antes de a bola voltar a rola. Não sou pessimista, mas neste momento sou muito cético relativamente a isso", relevou Michel D’Hooghe, presidente do Comité Médico da FIFA, em declarações ao 'The Telegraph'.
Numa outra entrevista ao canal belga 'Sporza', o médico também considerou que os habituais festejos dos golos com abraços entre os jogadores devem ser evitados. "Não tenho uma bola de cristal e por isso não sei o que vai acontecer no futuro. Espero que esses festejos possam ser possíveis, mas neste momento não é o caso", explicou.
Michel D’Hooghe admite, porém, que será muito difícil implementar medidas de distanciamento social no futebol. "Podemos pedir que os jogadores fiquem a metro e meio de distância? Eles vão estar sempre juntos. Em campo, nos balneários, nos chuveiros... E mesmo que não se permita a entrada de adeptos nos estádios, haverá locais em que eles se vão reunir e temos de ter muito cuidado com isso", justificou.
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