Ingleses querem poder recuperar o avançado por via de cláusula de renovação automática
João Félix, de 25 anos, ainda não foi oficializado como jogador do Al Nassr, apesar de já ter integrado no domingo o estágio em curso na Áustria. As negociações decorrem com tensão máxima e, ao que Record apurou, a transferência chegou mesmo a estar em risco devido a exigências do Chelsea.
Segundo foi noticiado na Arábia Saudita, e o nosso jornal confirmou, o Al Nassr está a tentar contrabalançar o facto de assinar um contrato de curta duração com o avançado, apenas até 2027, com uma cláusula de renovação automática.
Só que, mesmo ainda estando as condições a ser trabalhadas entre as partes, o Chelsea interferiu no sentido de pretender reservar para si o direito de aceder a essa cláusula no caso de o Al Nassr não a exercer.
O que acabaria por constituir, na prática, uma opção de recompra e que tornaria toda a engenharia financeira da operação muito mais complexa. Além de que manteria o próprio João Félix preso ao Chelsea, o que lhe causa profundo desagrado, dado que pretende seguir outro rumo, de preferência ficando detentor do passe para poder decidir o destino.
Relacionadas
A questão de fundo é que, no sentido de assegurar de imediato o concurso de João Félix e afastar de vez a concorrência, o Al Nassr aceitou que o jogador embarcasse mesmo sem o negócio estar fechado. Ao ponto de o avançado nem sequer ter realizado exames médicos.
Posteriormente, e tirando partido do facto de o internacional português já estar publicamente a trabalhar às ordens de Jorge Jesus, o Chelsea endureceu as posições à mesa negocial, obrigando à intervenção de Jorge Mendes no sentido de evitar um cenário de rutura. Ainda assim, Félix continua sem ser oficializado pelo que, apesar de tudo, vai ser o seu novo clube.
Neste momento, porém, o único vínculo profissional válido que possui é o que o une aos londrinos até 2031, pelo que o poderiam mandar regressar a qualquer momento se as negociações falhassem. No entanto, não é isso que está para suceder, devendo João Félix ser apresentado a breve trecho, possivelmente ainda hoje.
Isto porque, no que toca aos pilares financeiros da transferência, foi possível ultrapassar diversas barreiras nas últimas horas. O Chelsea, nesta fase, já tem as garantias de receber os 30M€ fixos e mais variáveis, que permitem elevar o encaixe final obrigatório até aos 54M€. O jogador, por sua vez, deverá concluir a negociação com um salário ligeiramente inferior ao que havia sido divulgado, situando-se na casa dos 10M€ fixos, com bónus que podem fazer crescer a verba até aos 12M€ anuais.
Rui Costa não aceitou viagem sem acordo
As dificuldades que o Al Nassr enfrenta estão a validar a decisão do Benfica de não ter aceitado que João Félix viajasse para Lisboa sem as condições estarem fechadas, possibilidade que o Chelsea estaria disposto a permitir. Rui Costa temeu poder cair numa "armadilha" e geriu o dossiê com máximo cuidado, apesar da importância do craque para o projeto desportivo das águias, evitando ficar sem margem de recuo e refém dos interesses dos blues. A operação, como se está a perceber, acaba por se cifrar numa fasquia muito acima das possibilidades financeiras do Benfica, que não conseguia ir além de 25M€ fixos e mais 10M€ complementares.
(João Félix foi entretanto já oficializado no Al Nassr)
Partes encerraram parceria por mútuo acordo. Saídas de Vagiannidis e Ioannidis tiveram peso na decisão
Antigo avançado dos red devils não vê progressão na equipa
Adeptos dos citizens denunciaram situação nas redes sociais
Partes encerraram parceria por mútuo acordo. Saídas de Vagiannidis e Ioannidis tiveram peso na decisão
Brasileiro é um dos homens de confiança do treinador português em Old Trafford
Triunfo por 1-0 frente ao Aktobe