Treinador italiano deu uma entrevista à 'France Football'
Carlo Ancelotti diz estar plenamente adaptado à realidade do Brasil. O italiano, treinador da canarinha, deu uma entrevista à 'France Football' onde abordou vários temas, desde o facto de não ter convocado Neymar para os últimos jogos às expetativas para o Mundial de 2026.
"Para mim, é fácil adaptar-me. É um ritmo diferente. Preciso de me embrenhar na cultura do país, foi por isso que me estabeleci no Rio de Janeiro. Aqui, encontrei uma Federação muito bem organizada. Desde o presidente da CBF (Samir Xaud) ao diretor (Rodrigo Caetano), todos são fantásticos e entusiastas. Trabalhamos num ambiente excelente e sério. Vim com os meus adjuntos, mas não precisei de mais nada. A estrutura é perfeita", explicou o ex-treinador do Real Madrid.
Depois, explicou por que deixou Neymar fora dos últimos jogos, avisando que o avançado terá de estar em forma para integrar a lista final. "Uma seleção deve reunir os jogadores mais talentosos. Isso é óbvio, certo? Mas um jogador talentoso também precisa de estar em boa forma física. Precisa de estar a 100%, não a 80%. O Neymar está a melhorar a sua condição física. É, sem dúvida, o jogador brasileiro mais talentoso. Teve um pequeno problema físico e recuperou bastante rápido. Mas quero que ele esteja realmente em forma para poder jogar. Poderá participar no Campeonato do Mundo se estiver em boa forma física. Do ponto de vista técnico não há discussão. O seu objetivo deve ser estar pronto em junho. Não importa se estará na seleção em outubro, novembro ou março."
E que acontecerá se o Brasil tiver de enfrentar a 'sua' Itália no Mundial? "Ha ha… Isso seria muito complicado. Mas o Brasil devia ganhar…"
Sobre a equipa que ganhará a prova, Ancelotti não tem dúvidas: "Acredito que o próximo campeão do mundo será a equipa que melhor defender, não a que melhor atacar. O futebol é isto."
E será que a seleção do Brasil vai marcar o seu último trabalho como treinador? "A única equipa que poderia treinar depois do Brasil seria o Real Madrid. Mas acho que isso não vai acontecer. Tenho aqui um contrato de um ano. Depois disso, tudo pode acontecer. Posso ficar mais dois anos ou mais quatro. Preparar-me para outro Campeonato do Mundo. Assinei por um ano porque acho que foi a coisa certa a fazer em relação ao torneio seguinte. Mas sou muito feliz aqui."
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