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Maciel: «Com Mourinho estávamos à vontade: podíamos fazer churrasco e beber, mas sem embriagar»

Brasileiro, agora com 44 anos, não esquece passagem pelo FC Porto

Os adeptos portistas não esquecem Maciel. O brasileiro, agora com 44 anos, fazia parte do plantel do FC Porto que conquistou a Liga dos Campeões, na final de 2004 frente ao Monaco, numa equipa liderada por José Mourinho e que surpreendeu a Europa do futebol.

Maciel era mais um dos jovens talentos da União de Leiria, onde chegou pela mão do 'Special One', e acompanhou o técnico na viagem rumo à Invicta. Nessa temporada de sucesso para os dragões, Maciel disputou 21 jogos e assinou 3 golos. E apesar de não ter alinhado nos jogos da Champions, recebeu a medalha de campeão e não esquece o treinador português.

O extremo assistiu a esse duelo fora do relvado, uma vez que tinha sido utilizado pela União de Leiria na Taça UEFA na primeira fase da temporada.

Atualmente ainda joga, mas num patamar competitivo diferente. Representa o Sorocaba, no interior de São Paulo, no tradicional campeonato de várzea da cidade, mas as memórias levam-no muitas vezes a Portugal.

"Mourinho foi uma pessoa fantástica na minha carreira. Aprendi muito com todo o conhecimento dele. Tudo aquilo que hoje se diz sobre intensidade, pressão ou treino reduzido, já ele fazia conosco", iniciou ao GloboEsporte.

"Recebíamos relatórios nas vésperas dos jogos, com informação sobre cada atleta da outra equipa. Eu que jogava pela ponta e recebia o todo o scout do lateral adversário. No campo, deixava os jogadores mais soltos em campo, mas com a obrigação de cumprir a estratégia definida no jogo", explicou depois.

E a amizade pelo português acabou mesmo por se solidificar: "Foi um treinador que sempre deu abertura aos atletas para perguntarem tudo sobre treinos e jogos. Para mim sempre foi como um pai. Ajudou-me em várias situações dentro e fora do campo e tinha o poder de fazer um jogador mediano virar um craque. Era amigo e aberto a qualquer tipo de conversa, mas sempre com disciplina e regras para serem cumpridas. Deixava os atletas à vontade - podia fazer churrasco em casa ou beber cerveja, mas sem embriagar."

Por João Seixas
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