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A juíza do tribunal de instrução número quatro de Majadahonda, Delia Rodrigo, decidiu sexta-feira mudar no caso Brody a condição de testemunha para arguido a Pedro Rocha, candidato único à presidência da Federação espanhola de futebol (RFEF).
O ex-presidente da Comissão de Gestão e hoje anunciado como candidato único à RFEF, foi intimado a prestar declarações hoje como testemunha no processo que investiga alegadas irregularidades em contratos da Federação nos últimos cinco anos.
Pedro Rocha saiu do tribunal após ser suspensa a sua declaração como testemunha e já na qualidade de investigado, mas garantiu estar tranquilo.
"Saio exatamente com a mesma tranquilidade com que entrei. Estou bem. Tenho a consciência muito tranquila", disse o dirigente, acrescentando, quando questionado, que não participou do contrato da Federação com a Arábia Saudita.
A juíza Delia Rodrigo mudou o estatuto de Pedro Rocha, depois de aceitar a petição da procurador José Miguel Alonso, perante a falta de respostas do dirigente da Federação e ao desconhecimento que disse ter nas questões colocadas.
Pedro Rocha, que foi vice-presidente para a área financeira, defendeu não ter nada a ver com os contratos investigados por alegadas irregularidades na gestão de Luís Rubiales e mediante o seu novo estatuto de investigado será ouvido a 29 de abril.
Também o ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol Luis Rubiales, indiciado de vários crimes no âmbito de um alegado esquema de corrupção, responderá perante a justiça espanhola a 29 de abril.
Rubiales, que também está a ser investigado pelo beijo forçado que deu à futebolista Jenni Hermoso, após a conquista do Mundial de 2023, está indiciado dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais, gestão danosa e organização criminosa.
As autoridades judiciais investigam alegadas ilegalidades cometidas durante os cinco anos em que Rubiales liderou o organismo federativo, entre 2018 e 2023, concentrando a atenção no negócio da deslocalização da Supertaça espanhola para a Arábia Saudita, estimado em 40 milhões de euros anuais.
O negócio foi intermediado pela Kosmos, empresa do ex-futebolista internacional espanhol Gerard Piqué, que, tal como o ex-presidente da RFEF, defendeu a legalidade do processo, após terem sido publicados na comunicação social excertos de conversas telefónicas entre ambos, nas quais eram mencionadas comissões de milhões de euros.
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