Joan Laporta, presidente do Barcelona, compareceu esta segunda-feira numa conferência de imprensa onde abordou o 'Caso Negreira', explicando os contornos das acusações dirigidas aos catalães e assegurando que o clube "não cometeu qualquer crime".
"Dirijo-me aos sócios e ao público em geral para prestar alguns esclarecimentos sobre o Caso Negreira. Um caso cujos acontecimentos se deram há vários anos e não são responsabilidade da atual direção", começou por dizer Laporta.
"A Autoridade Tributária [espanhola] enviou um documento ao Ministério Público [a referir] que não podia comprovar que os pagamentos feitos a empresas relacionadas com o senhor Negreira tinham influência nos resultados de qualquer partida. O Barcelona não cometeu qualquer crime. O Caso Negreira não é nenhum crime de corrupção desportiva. Eram prestados serviços que estavam documentados. Por aqui, fica claro que não há qualquer crime", acrescentou.
Na segunda parte da sua intervenção, Laporta visou o Real Madrid. "Gostaria de fazer referência a um clube que diz sentir-se prejudicado, o Real Madrid. Todos sabemos que, historicamente e na atualidade, é um clube que tem sido favorecido. É favorecido por quaisquer motivos. Um clube que era considerado a equipa do regime pela sua proximidade ao poder político, económico e desportivo. Durante várias décadas, pessoas importantes eram antigos sócios, jogadores ou diretores do Real Madrid. O facto deste clube se considerar prejudicado no melhor período da história do Barcelona parece-me um exercício de cinismo sem precedentes. Espero que os possamos desmascarar perante um juiz. O prestador de serviços [no Caso Negreira] era o filho do senhor Negreira. E mais: o vice-presidente da CTA [Comissão de Arbitragem] não tinha o poder de alterar resultados desportivos. Não podia designar árbitros nem alterar resultados", concluiu.
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