«Não me verão com uma t-shirt de 600 euros quando a minha mãe ganha 700 por mês»

• Foto: Reuters

Apesar de Sergio Camello ser um nome desconhecido para grande parte dos portugueses, podemos garantir que o mesmo não se retrata em Espanha, pelo menos desde 9 de agosto. Criado em Rejas, um bairro nos subúrbios de Madrid, o jogador do Rayo Vallecano foi figura na final olímpica entre Espanha e França, ao apontar dois dois cinco golos que os espanhóis marcaram aos franceses para conquistarem a medalha de ouro no torneio de Paris.

Desde então, a vida do avançado de 23 anos nunca mais foi a mesma, mas são as suas mais recentes declarações, numa entrevista ao jornal 'ABC' que estão na ordem do dia, onde revelou muita humildade quando foi questionado sobre a importância que dava ao dinheiro.

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"Muita. Não éramos pobres, mas sempre fomos muito humildes. Tanto eu como o meu irmão gémeo, sempre valorizamos tudo o que os nossos pais nos davam. Para nós era uma festa quando, em pequenos, íamos uma vez por mês comer ao [restaurante] chinês que havia por baixo da nossa casa. Era uma festa porque sabíamos o valor que tem a comida. Ainda para mais, nessa altura, o meu pai tinha dois trabalhos. Por isso é que eu cuido muito do meu dinheiro. Claro que tenho os meus caprichos, mas não o desperdiço. Por exemplo, certamente que não me verão vestido com roupas de marca ou com uma camisola de 600 euros quando a minha mãe ganha 700 euros por mês. Para isso, prefiro pegar nos 600 euros e dá-los à minha mãe. Eu nem sequer relógio tenho. Não acho que possa ter um relógio muito caro se olho para o meu irmão e ele não tem nenhum. Acho que me educaram muito bem nesta questão do dinheiro", frisou.

«Não me verão com uma t-shirt de 600 euros quando a minha mãe ganha 700 por mês»

Por Sérgio Magalhães
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