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A defesa de Mbappé ficou naturalmente satisfeita com a vitória na longa batalha judicial com o PSG. Thomas Clay, um dos advogados do internacional francês, explicou o processo, considerando que o clube parisience criou uma "narrativa" que foi aceite pelos meios de comunicação social.
"Trata-se de um trabalhador que não foi pago pelo seu empregador. O empregador deveria ter pago ao trabalhador. Mas, se fosse assim tão simples, não estaríamos nesta situação. Foi necessário recorrer a uma série de procedimentos para obrigar o PSG, que tinha uma realidade paralela, um pensamento mágico, que contava uma história, um relato e uma narrativa que foi bastante bem recebida pelos meios de comunicação social. É verdade que ganhámos, mas não foi fácil", começou por referir no programa 'After Foot' da RMC Sport.
Thomas Clay diz não ter dúvidas de que o PSG atrasou os pagamentos a Mbappé porque não aceitou a ideia de perder o seu melhor jogador para o Real Madrid.
"Criaram uma narrativa que hoje se volta contra eles. A realidade é: por que não pagaram? Por que não pagaram? Seguindo o seu raciocínio, diz-se que é óbvio... Mas por que não pagaram? Não pagaram por orgulho. Porque não aceitaram, não suportaram que a sua joia fosse para o Real Madrid. É isso, é simples", acrescentou.
Recorde-se que o litígio entre Mbappé e PSG começou em 2023 quando o avançado decidiu não prolongar o seu contrato que terminava no verão seguinte. O clube considerou que ficou privado de receber uma boa quantia pela transferência, alegando que Mbappé escondeu a decisão de não prolongar o seu contrato durante quase 11 meses.
A equipa de Mbappé insistiu que o PSG nunca apresentou provas de que o avançado concordou em renunciar a qualquer pagamento, alegando ainda que o clube não pagou os salários e bónus relativos a abril, maio e junho de 2024. Além disso, o internacional francês também acusou o PSG de assédio moral, citando o tratamento que lhe foi dado quando esteve afastado.
O PSG reivindicava um total de 440 milhões de euros. Já os advogados de Mbappé exigiam 263 milhões de euros.
Thomas Clay diz que a vitória na batalha judicial com o clube parisiense "não foi fácil"
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