O presidente do Monaco, o russo Dmitri Rybolovlev, foi esta quarta-feira acusado no Mónaco, ao lado de outras três pessoas, no âmbito de uma investigação de corrupção, noticiou a agência noticiosa France Presse (AFP).
Segundo a AFP, Rybolovlev foi acusado pela justiça, mas ainda não se sabem que acusações foram imputadas ao russo.
O tribunal do Principado constituiu ainda três outras pessoas como arguidos: a advogada do russo, Tetiana Bersheda, bem como o filho e a esposa do antigo ministro da Justiça do Mónaco, Philippe Narmin.
O bilionário russo foi detido na terça-feira e passou a noite sob custódia policial, tendo sido preso horas antes da derrota do Mónaco na receção ao Club Brugge (4-0), na Liga dos Campeões, a pior derrota do emblema do Principado na competição.
Rybolovlev, que foi entretanto libertado, está no centro de uma investigação judicial aberta há um ano pelo Procurador-Geral do Mónaco por suspeitas de corrupção e por tráfico ativo e passivo de influência.
Este caso, que foi batizado como 'Monacogate', tem por base a suspeita que o magnata russo terá recorrido a uma advogada russa para tentar influenciar as instâncias judiciais do Principado num outro processo que opõe Rybolovlev ao empresário suíço Yves Bouvier.
As autoridades terão descoberto no telemóvel da advogada contratada pelo russo mensagens que revelam a relação entre Rybolovlev e o antigo responsável dos serviços judiciais do Mónaco, Philippe Narmino, incluindo a oferta de jantares, presentes e viagens.
Narmino renunciou ao cargo que ocupava em setembro do ano passado, depois de ter sido difundida informação que o implicava, bem como a polícias de alta patente do Principado, neste suposto esquema.
Na segunda-feira, o Mónaco também esteve em foco nas notícias devido a uma publicação do Football Leaks que denunciou que o clube usou um esquema financeiro, com recurso a sociedades localizadas em paraísos fiscais, para encobrir injeções de dinheiro de Rybolovlev sem infringir o equilíbrio financeiro imposto pela UEFA.
Segundo o Football Leaks, através deste sistema ilegal, o Monaco beneficiou do encaixe de centenas de milhões de euros, que seriam oficialmente oriundos de patrocínios, mas que, na realidade, saíram do bolso do presidente do clube.
Entretanto, o advogado de Rybolovlev já reagiu à agência de notícias francesa AFP, confirmando a detenção do seu cliente e lamentando a violação do sigilo da investigação e pediu o respeito pela presunção de inocência do bilionário russo.
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