"Tendo em conta o que se vê em toda a Europa - com o cansaço acumulado, o excesso de competição num período de tempo curto e, de certa forma, jogos nem sempre bem jogados -, foi uma boa decisão. Acabámos por terminar na segunda posição com o mérito de uma época bem conseguida e em que nos mostrámos fortes", afirma o técnico, que falou aos jornalistas portugueses durante o estágio de pré-época dos franceses, cumprido no Algarve nas últimas duas semanas.
Villas-Boas chegou ao Marselha, que tinha sido quinto classificado na liga francesa em 2019, e alcançou o segundo lugar nesta edição da prova, com 56 pontos em 28 jogos, menos 12 pontos do que o campeão Paris Saint-Germain (menos um jogo).
"Foi uma felicidade enorme. Foi um objetivo que definimos dentro do grupo e conseguimos alcançar", diz, apesar de um início titubeante, que poderá ter afastado as hipóteses de lutar pelo título.
"Houve um período, entre as jornadas sete e 12, em que perdemos bastantes pontos, que nos poderiam ter aproximado [do PSG] um pouco mais tarde, se mantivéssemos esta média pontual, mas nunca, penso, para poder chegar ao primeiro lugar", assevera.
De resto, dar luta ao Paris Saint-Germain continua a ser tarefa quase impossível. "O PSG dispõe de outros meios financeiros e desportivos, face à qualidade dos seus jogadores, e encontra-se num patamar, para nós, difícil de chegar", sublinha.
Para esta época, em que o Marselha já garantiu o concurso de Pape Gueye, ex-Le Havre, e espera contratar mais três jogadores para fechar o plantel, o objetivo continua a ser o mesmo, a qualificação direta para a Liga dos Campeões, esperando mais luta de Mónaco e Lyon no campeonato.
Já o regresso à mais importante competição europeia de clubes será para "desfrutar".
"É uma prova que queremos mais aproveitar do que nos ser imposta uma qualificação para os oitavos de final. Vamos aproveitar, com a qualidade que temos tentar disputá-la da melhor forma e esperar que o sorteio nos dê um grupo mais acessível", refere Villas-Boas.
Durante o estágio do Marselha no Algarve, com os jogadores há três meses sem treinos ou competição, o técnico misturou treinos diários com atividades de lazer para unir o grupo, como concursos de culinária, torneios de padel e umas competições de bicicleta.
"Optámos por oito semanas de pré-época, quando normalmente uma pré-época são cinco semanas e dois dias, ou seis semanas", explica o treinador, sobre o regresso condicionado pela pandemia.
As primeiras duas semanas, no Algarve, "foi um pouco como regressar à ação, regressar aos gestos técnicos, à repetição dos exercícios que fazem parte do modelo de jogo, da forma de treinar" e, acrescentou, "sem qualquer excesso em termos de exigência aos jogadores", uma vez que esse patamar competitivo só será elevado nas próximas semanas de preparação.
O Marselha estreia-se no campeonato em casa, diante do Saint-Etienne, em 22 de agosto, e à terceira jornada desloca-se ao recinto do campeão PSG (12 de setembro).
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