Treinador vai poder voltar ao banco do Lyon esta noite, na Liga Europa, diante do Man. United de Ruben Amorim
Paulo Fonseca lamenta não poder estar junto dos seus jogadores, mas o treinador português do Lyon vê o copo meio cheio e sublinha que ao menos pode ver os jogos de outro ângulo. Punido com 9 meses de suspensão por ter confrontado um árbitro na Ligue 1, Fonseca vai poder estar esta quinta-feira no banco durante o encontro com o Manchester United de Ruben Amorim, na Liga Europa, o que acaba por ser um alívio.
"A única coisa positiva disto é que tenho outra perspetiva do jogo. É fácil ver as coisas de onde estou agora. Mas o mais difícil é não poder ter contacto com os jogadores antes e durante os jogos. Ou nos intervalos. É mais complicado lidar com as coisas. Mas nós estamos bem organizados e preparamos tudo muito bem. Mesmo comigo longe, as coisas estão a correr bem", conta Paulo Fonseca numa entrevista ao jornal inglês 'The Guardian'.
Mesmo assim, o treinador português não deixa de considerar a suspensão injusta. "Inacreditável. Claro que o que eu fiz não está certo e devia pagar por isso. Mas eu gritei com o árbitro, não lhe toquei nem cometi qualquer ato de violência. Querem fazer de mim um exemplo no futebol francês, penso que estou a pagar, não pelo que fiz, mas pelo momento em que estamos. Eu não devia ser um exemplo, devia apenas pagar pelo que fiz."
E prossegue, no mesmo tom. "É injusto e estamos a lutar contra esta decisão. Acredito que as coisas podem mudar. É difícil de entender quando vemos situações destas em todos os países e ninguém recebeu uma punição como eu", acrescenta, frisando sentir o apoio de John Textor, o dono do clube, que não o despediu depois do sucedido. "Quando se tem este tipo de apoio é preciso lutar e acreditar no que se pode fazer pelo clube."
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