O treinador espanhol Marcelino Toral deixou esta quarta-feira o comando técnico do Marselha, após somente sete jogos oficiais, vítima da pressão dos adeptos do clube francês sobre o presidente e a sua família diretiva.
"Consideramos que os acontecimentos de 18 de setembro não permitem que Marcelino e a sua equipa técnica exerçam em boas condições a função para a qual foram contratados. Como resultado desta situação deplorável, não continuarão no clube. Estamos dececionados por ter de enfrentar, por motivos não desportivos, a saída de um treinador que só chegou a Marselha em 23 de junho", anunciou o emblema gaulês.
As claques do Marselha, onde joga o português Vitinha, exigiram na segunda-feira a demissão do presidente Pablo Longoria e de três dos seus familiares, também espanhóis, que integram a direção, criando uma "situação deplorável" que tornou insustentável a continuidade do técnico.
O treinador, de 58 anos, já não viajou com a equipa para Amesterdão, onde na quinta-feira o Marselha defronta o Ajax, para primeira jornada da fase de grupos da Liga Europa.
Marcelino Toral chegou já tarde a Marselha, facto que terá contribuído para não ter conseguido o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões, afastado pelo Panathinaikos na terceira pré-eliminatória.
A ira dos adeptos contra o presidente espanhol virou-se igualmente contra o seu compatriota, que na experiência anterior tinha estado no Athletic Bilbau durante 18 meses.
Desde que em 2016 o norte-americano Frank McCourt comprou o clube, sucedem-se os treinadores no Marselha, nomeadamente o francês Rudi Garcia, o português André Villas-Boas, o argentino Jorge Sampaoli e Igor Tudor, além do interino Nasser Larguet.
Informação foi divulgada pela Unecatef, sindicato dos treinadores profissionais franceses
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