A chegada de Leo Messi ao Paris SG provocou uma verdadeira romaria às lojas do clube em busca da camisola do craque argentino, mas a verdade é que os números que circularam na imprensa internacional estão bem longe daqueles que foram até ao momento registados pelo clube francês. A garantia foi dada pelo director de diversificação da marca PSG ao 'L'Equipe', numa intervenção na qual assumiu, ainda assim, que as vendas estão a ser "fenomenais".
"É uma loucura falar desses números [os que têm circulado nas redes sociais]. Sim, a tendência de vendas foi fenomenal, mas muito longe do milhão de camisolas que se falou", frisou Fabien Allegre, que na mesma entrevista assumiu que a transferência "se deu muito rápido", o que impediu antecipar um plano de marketing a condizer.
Por outro lado, Allegre refere que, mesmo assim, seria impossível aumentar o ritmo de produção das camisolas caso necessário. "Temos de fazer as coisas tendo em conta os prazos de fabrico dos nossos sócios, sejam eles a Nike, Adidas ou Puma. Todos têm o mesmo foco em termos de produção e a quantidade de camisolas que se colocam no mercado. Não há magos."
Contratações não se 'pagam' nas camisolas
Ainda sobre este tema, o jornal 'AS' revela umas declarações de Toni Roca, especialista em direito desportivo e diretor da Sports Law Institute, nas quais desmonta a teoria de que uma transferência deste calibre se paga somente pela venda das camisolas. Nas contas de Roca, o PSG obtém cerca de 7% da venda de cada camisola (a réplica custa 90€; a camisola oficial de jogo 150€), algo que garante somente 6 a 10 euros de lucro por cada transação. Quer isto dizer que, para pagar o investimento em La Pulga (120 milhões de euros), o clube francês teria de conseguir vender qualquer coisa como... 15 milhões de camisolas!
"Os lucros da venda das camisolas vão diretamente para as marcas e não para os clubes. Neste caso o beneficiado é a Nike e não o PSG. Criou-se a ideia de que as grandes estrelas são capazes de amortizar as contratações numa só semana e até mesmo num dia, mas não podiam estar mais longe da realidade. O clubes, ou não recebem absolutamente nada, ou recebem apenas uma pequena parte, em torno dos 10% quando o volume é muito elevado. Nem Cristiano Ronaldo amortizou a sua transferência para a Juventus com a venda de camisolas, nem o Messi o fará no PSG. Aliás, chegar às cinco milhões de camisolas vendidas de um só jogador é uma loucura", aponta Toni Roca.
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