A forma brutal como foi tratado por Peter Schmeichel na época em que se estreou pela equipa principal do Manchester United permanece intacta na memória de Gary Neville, que, entrevistado no programa 'The Football Show', da 'Sky Sports', passou em revista as dificuldades sentidas para impor-se, aos 17 anos, numa equipa que só estava habituada a ganhar.
"Um dos que era mais duro comigo foi Peter Schmeichel, ele foi bruto comigo naqueles primeiros dois anos. Um dia, disse-me que não achava que eu fosse capaz de substituir o Paul Parker, nem que eu fosse tão bom como o Parker. Talvez fosse verdade, porque o Parker era um excelente defesa", assume o antigo internacional inglês, concretizando: "Irwin, Bruce, Pallister e Parker tinham jogado dois ou três anos juntos e tinham deixado a folha limpa. Eu era o o primeiro a entrar ali."
"Schmeichel via-me como um risco e eu, de algum modo, era um risco. Naquela altura, não via isso como um amor rude, mas sim como algo brutal, embora, eventualmente, me tenha fortalecido. Percebi que a equipa queria era vencer", analisa Neville, que só se fixaria no corredor direito do United em 1994/95, tendo recebido uma ajuda preciosa de Steve Bruce.
"Quem mais me ajudou nesse primeiro ano ou nos dois primeiros anos foi Steve Bruce. Ele jogava como central do lado direito e eu como lateral direito, quando o Paul Parker se lesionou. Parker era um central brilhante, mas, infelizmente, teve um problema no tornozelo e eu tive a minha oportunidade", recorda o antigo futebolista, que ainda tentou a sorte como treinador, sem grande sucesso, reconhecendo que a relação com Bruce nem sempre foi um mar de rosas.
"Brucey, realmente, ajudou-me no lado direito, falava comigo durante os jogos, nunca estava calado. Essa foi uma das coisas que ele me ensinou, sobre ser jogador de futebol e defesa. Mas, por vezes, era difícil. Lembro-me de uma vez, em Leeds, ter sido substituído ao intervalo e ele me ter feito em pedaços. Eu só pensava: O que é que se passa aqui?", lembra o agora comentador da 'Sky Sports', que, ao longo da cerreira colecionou títulos: 8 campeonatos de Inglaterra, 2 ligas dos Campeões, 3 taças de Inglaterra e duas taças da Liga.
"Era um balneário demasiado grande para se entrar com 18 ou 19 anos de idade, porque sabíamos que se a nossa personalidade não fosse suficientemente forte, seríamos expulsos. Não apenas pelo treinador, mas pelas personalidades do balneário, pois eles exigiam muito de nós", refere Gary Neville, aludindo à existência de "muitos capitães - Steve Bruce, Paul Ince, Eric Cantona, Schmeichel, Roy Keane e Mark Hughes", enumera o antigo defesa, hoje com 45 anos.
"Todos eles eram personalidades brilhantes", conclui.
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