Pep Guardiola afirmou esta terça-feira que o presidente da Federação inglesa falhou na interpretação do que o laço amarelo verdadeiramente representa, após Martin Glenn ter sido obrigado a desculpar-se por relacionar este símbolo com a suástica Nazi ou o logótipo do ISIS.
Glenn argumentou publicamente que o laço era um inequívoco "símbolo político", "altamente divisivo" e que podia ser relacionado com outros símbolos ofensivos, defendendo assim a controversa decisão do orgão regulador em acusar Guardiola.
"O senhor Glenn desculpou-se. A minha primeira reação quando ouvi isso foi pensar que ele não percebeu o que o laço amarelo significa. É tão simples quanto isso", disse o técnico espanhol insistindo que o laço é um símbolo de solidariedade com aqueles que estão a lutar pelos direitos democráticos, incluindo os presos políticos em Espanha e não um símbolo a favor da independência da Catalunha.
O treinador do Manchester City aceitou na segunda-feira a acusação da Federação por usar o laço amarelo, por alegadamente ter violado as regras de indumentária e publicidade. Apesar de Guardiola aceitar a acusação, não significa necessariamente que concorde com as regras: "Disse desde o início que se a Federação considerasse que não deveria usar o laço amarelo eu aceitaria, mas o facto de usá-lo ou não não significa nada, pois aquele laço amarelo estará lá sempre. Estando visível ou não, mesmo que o use na conferência de imprensa, no pós-jogo, não interessa, a situação não mudará, pessoas continuarão na prisão injustamente".
Como a UEFA não tem qualquer problema com o uso daquele símbolo, o técnico espanhol poderá usar o laço amarelo durante os jogos da Liga dos Campeões e assim o fará quarta-feira durante o jogo da segunda mão dos oitavos-de-final frente ao Basileia.
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