A BBC revelou esta quarta-feira, na sequência de uma investigação feita junto de clubes da Premier League, que são vários os casos de dados de assistências em jogos 'adulterados' na temporada passada. Com efeito, segundo a análise feita a oito clubes, que compara os valores dos clubes com aqueles registados pelas autoridades, apenas um não apresentou valores 'sabotados' (o Manchester United) ao passo que os restantes fizeram 'retoques' nos números apresentados de forma oficial. São eles: West Ham, Manchester City, Southampton, Tottenham, Chelsea e Watford.
De todos, de acordo com os dados fornecidos, aquele que apresenta maior diferença é o West Ham, que nos 12 encontros analisados apresentou uma diferença média de 12,5 mil espectadores (de 55,309 para 42,779). Segue-se o Manchester City, que acrescentou 7,482 espectadores de média, ao passar dos 'reais' 45,792 para os 53,274. No sentido inverso, o único dos clubes analisados que apresentou dados verdadeiros foi o Manchester United, que segundo as autoridades teve efetivamente nas bancadas os 73,575 espectadores de média que anunciou.
Segundo a BBC, a razão para esta diferença deve-se ao facto de os clubes optarem por dar conta do número de bilhetes vendidos do que o número de espectadores, fazendo com que os detentores de lugares anuais ou convidados que não marquem presença nos estádios sejam contabilizados. Essa contabilização acaba por fazer com que, por exemplo, um London Stadium (casa do West Ham) com 75% da lotação preenchida entre nos registos como tendo praticamente casa cheia (97%) ou um Etihad Stadium (reduto do Man. City) com 83% surgir também com 97%.
E por que razão decidem assumir esta postura? De acordo com Rob Wilson, especialista em questões financeiras no futebol, tudo se deve a razões comerciais, pois considera que um número mais elevado de espectadores poderá eventualmente garantir-lhes melhores acordos de patrocínio e gerar mais interesse nos potenciais interessados em bilhetes, ao dar a ideia de que estão sempre esgotados. Ainda assim, escreve a BBC, esta abordagem não tem nada de ilegal.
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