Clube está impedido de vender bilhetes para jogos, negociar jogadores e o processo de venda foi suspenso
A Three, o patrocinador das camisolas do Chelsea, suspendeu "temporariamente" a sua ligação ao clube inglês de futebol, na sequência das sanções aplicadas pelo governo britânico ao proprietário do clube, o russo Roman Abramovich, anunciou a empresa.
Através de uma porta-voz, a Three explicou que solicitou ao Chelsea que o nome e o logótipo da marca fossem removidos "temporariamente, mas de forma imediata" das camisolas de todas as equipas dos 'blues', desde a principal até à formação, passando também pelo futebol feminino.
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"Reconhecemos que esta decisão afetará os adeptos do Chelsea, que seguem o seu clube com paixão. No entanto, sentimos que, dadas as circunstâncias e a decisão da sanção do governo que está em vigor, esta é a medida certa", disse um porta-voz da empresa de telecomunicações, a quarta maior no Reino Unido.
A Three patrocina o Chelsea desde 2020, num contrato que, de acordo com a imprensa inglesa, rende ao emblema londrino 40 milhões de libras por ano (cerca de 47 milhões de euros).
O Chelsea defronta esta quinta-feira o Norwich, em encontro antecipado da 30.ª jornada da Liga inglesa, mas, por falta de tempo, ainda deverá ter o logótipo da Three.
Neste momento, o Chelsea está impedido de vender bilhetes para jogos, negociar jogadores e o processo da sua venda foi suspenso por causa das sanções impostas a Roman Abramovich.
Em comunicado, o emblema londrino confirmou que as sanções impostas a Abramovich têm efeitos no funcionamento no clube, mas explicou que, entretanto, o governo britânico emitiu uma licença que permite "continuar certas atividades".
"Queremos debater com o governo do Reino Unido os contornos dessa licença. Isso incluirá um pedido para que a licença permita que o clube continue a operar o mais normal possível. O clube fará uma atualização desta situação quando for apropriado", lê-se na nota publicada no site oficial dos londrinos.
O governo britânico anunciou hoje novas sanções contra sete oligarcas russos, incluindo o dono do Chelsea, Roman Abramovich, e o antigo sócio, Oleg Deripaska, com o congelamento de bens e proibição de viagens.
Abramovich tinha anunciado no início do mês que iria vender o clube campeão da Europa e do mundo de futebol, "devido à atual situação", em que a Rússia invadiu a Ucrânia, prometendo reverter os lucros para as vítimas do conflito.
Roman Abramovich, de 55 anos, tem participações na metalúrgica Evraz, na Norilsk Nickel e é dono do Chelsea FC desde 2003.
O visto de investidor no Reino Unido do russo expirou em 2018, ano em que obteve a nacionalidade israelita.
Em 2021 Abramovich tornou-se cidadão português através da lei que beneficia os descendentes de judeus sefarditas expulsos no final do século XV, mas deixou de ter um visto de investidor no Reino Unido.
Uma porta-voz do empresário negou anteriormente qualquer relação próxima do empresário com Vladimir Putin.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de 2,1 milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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