A UEFA chegou esta sexta-feira a um acordo confidencial para compensar os adeptos do Liverpool pelos problemas sofridos em torno da final da Liga dos Campeões de 2022 em Paris, perdida para o Real Madrid.
Diversas falhas de segurança no Stade de France antes do embate entre os 'reds' e os 'merengues' quase resultaram numa "catástrofe de mortalidade em massa", pela qual a UEFA era a principal responsável, de acordo com a conclusão de uma investigação nomeada em 2023 pelo órgão que dirige o futebol europeu.
"O acordo foi feito sem qualquer admissão de responsabilidade", afirmou a UEFA, que falou num entendimento "total e final" com os seguidores ingleses, representados por dois escritórios de advogados de Liverpool.
Antes do desafio, cujo início foi atrasado quase 40 minutos, a polícia manteve dezenas de milhares de adeptos em filas apertadas e mal organizadas, e usou gás lacrimogéneo fora do estádio, com capacidade para 75 mil espetadores e que vai receber os Jogos Olímpicos Paris'2024.
A piorar a situação de uma operação de segurança fracassada, que envolveu a polícia francesa e autoridades locais, dezenas de pessoas foram roubadas do lado de fora do estádio após o jogo por moradores locais.
A UEFA transmitiu posteriormente uma mensagem na qual atribuía parte da culpa os adeptos, alegando que estes chegaram tarde.
"Após discussões construtivas, a UEFA ofereceu aos nossos clientes uma compensação pelas dificuldades e desafios que enfrentaram no jogo", congratularam-se os representantes dos escritórios de advocacia.
Da comunicação da UEFA não ficou claro se as reivindicações legais dos adeptos do Real Madrid, que venceu a final por 1-0, persistem.
Em 2023, o clube espanhol disse ter rejeitado a oferta da UEFA de reembolso do preço dos bilhetes e ofereceu ajuda aos seus adeptos para ações legais como as que os ingleses encetaram.
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