O Manchester United enfrenta uma batalha legal depois de ter sido acusado de não proteger um homem que, alegadamente, terá sido vítima de abusos sexuais por parte de Billy Watts, que trabalhou como roupeiro e zelador em Old Trafford na década de 1980 e morreu em 2009.

Segundo explica o 'The Times', Billy Wats foi, naquela altura, investigado pelo abuso sexual de menores, e chegou mesmo a ser castigado pelo Manchester United em 1989, altura em que foi transferido para fora do centro de treinos.

A mesma fonte refere que não é claro se a queixa foi apresentada por algum jogador que terá passado pelo clube ou por um profissional de uma outra área: "O Manchester United não protegeu a vítima do abuso sofrido enquanto estava à responsabilidade do clube", escreveram os advogados da vítima, referindo que os red devils, até ao momento, "recusaram colaborar".

O artigo revela ainda mais detalhes do relatório, que afirma que o Manchester United "foi informado do processo em 2016". Ali, pode ler-se que Billy Watts "fez comentários inapropriados e de natureza sexual e puxou, contra a sua vontade, um indivíduo para dentro do seu gabinete. Além disso, seguiu um indivíduo até à sauna".

"Outra acusação referia que Watts tentou tocar inapropriadamente noutro indivíduo junto aos chuveiros. Os jogadores da formação diziam que era uma pessoa perversa. Terá também tentado tocar inapropriadamente noutro rapaz e, quando foi confrontado, respondeu 'estou na brincadeira, cala-te'", lê-se ainda.

Contactado pelo 'The Times', o Manchester United recusou comentar o caso.