A final (perdida) da Liga Europa frente ao Sevilha (3-2) pode ter sido o último jogo de Antonio Conte ao comando do Inter. No final do encontro que se disputou em Colónia, o treinador admitiu que "foi muito bom treinar o Inter", mas "tudo tem um limite", após já ter, em julho, criticado a gestão da temporada, e abriu a porta à saída, uma decisão que tomará "em dois ou três dias".
"Vamos regressar a Milão, teremos dois ou três dias de férias. Depois reuniremos e analisaremos a temporada, e planearemos o futuro do clube, com ou sem mim. (...) Trabalhámos muito e foi uma temporada dura. É preciso analisar a situação e tomar a melhor decisão para o bem do Inter", atirou.
O técnico destacou a "experiência incrível" que teve nos vice-campeões italianos e assegurou que "não há nenhum rancor", mas que precisa de "entender se a prioridade é o futebol ou a família".
"Passou-se alguma coisa, isso é inegável. Há que entender se há vontade de todos de não voltar a repetir um ano destes. Vou estudar muitas situações, e é correto que o presidente faça o mesmo. Não faço marcha atrás", sentenciou.
Facto é que a imprensa italiana avança este sábado que Conte pode estar mesmo de saída e aponta Massimiliano Allegri ao seu lugar.
Já o presidente do Inter, o chinês Steven Zhang, não abriu a porta à saída, admitindo que todas as partes vão "descansar e depois estudar o futuro", após uma época que classificou como "positiva".
"Este ano não era para ser, voltaremos a tentar. É o bom da competição, pode-se sempre melhorar", atirou.
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