Giorgio Ricci diz que o atual recinto partilhado pelos clubes rivais não é suficiente
A construção de um novo estádio é apenas um dos passos que o Inter Milão pretende dar para atenuar a distância para os clubes da Liga inglesa de futebol, segundo o dirigente do emblema italiano, Giorgio Ricci.
Na Web Summit, em Lisboa, o responsável pelas receitas do clube reconheceu que o atual recinto partilhado pelos rivais Inter e AC Milan "não é suficiente" para as necessidades atuais.
"O desafio é criar mais e melhores lugares para convidados e empresas, daí precisarmos de um novo estádio, mas, sobretudo, de um estádio melhor. Uma cidade como Milão, referência financeira, deve ter um estádio mais bem preparado para eventos de entretenimento ou moda, mas também para os negócios e para as empresas", vincou Ricci.
O responsável financeiro dos 'nerazzurri' assegurou que o futuro recinto milanês vai ser "um marco" na cidade.
No passado dia 05 de novembro, Inter Milão e AC Milan completaram a compra do Estádio Giuseppe Meazza (San Siro) à câmara municipal da cidade, pela verba de 197 milhões de euros.
Esta aquisição abriu caminho para que os dois rivais de Milão possam demolir o estádio e avancem para a construção de um novo recinto, com capacidade prevista para 71.500 pessoas, para receber o Euro2032, que vai ser coorganizado por Itália e Turquia.
No mesmo painel, dedicado ao 'Investimento no futuro do futebol', Fausto Zanetton, fundador e presidente executivo do fundo Tifosy Capital e administrador do Inter desde junho de 2024, reconheceu a importância do investimento em infra-estruturas, para, mais uma vez, aproximar o poderio da Serie A ao da Premier League.
"Sempre que pensamos nos clubes ingleses, pensamos nas receitas dos direitos televisivos, mas há outras fontes de receitas importantes, como patrocinadores e receitas de bilheteira, as vendas", recordou o empreendedor, cujo fundo fez investimentos em clubes como Veneza, Norwich e Queens Park Rangers.
Foi nessa altura que Ricci apontou como objetivo conseguir "estabilizar o clube", sobretudo depois da "primeira vez" que o clube teve lucro [35 ME].
"O Inter é um clube histórico, com um enorme envolvimento emocional, com uma história incrível, e é um privilégio ter este legado. O desafio passa por conseguir a sustentabilidade, Não podemos ignorar que o cerne do futebol atual é a concentração e que a competição se concentra num pequeno número de clubes e nós queremos manter-nos e estabilizar-nos lá", concluiu.
Termina hoje a edição de 2025 da Web Summit, que, desde segunda-feira, juntou em Lisboa mais de 70.000 participantes, acima de 2.500 'startups' a exibir os seus produtos e serviços e mais de 1.000 investidores.
A Web Summit começou em Lisboa em 2016 e a sua realização está garantida até 2028.
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