O Inter Milão vai apresentar uma queixa formal junto da UEFA, na sequência da situação a envolver cerca de um milhar de adeptos, que esta noite foram impedidos de aceder ao Estádio do Dragão para assistir ao jogo com o FC Porto. A revelação foi feita por Beppe Marotta, diretor desportivo da equipa milanesa, pouco depois do encontro, que valeu aos italianos o passaporte para os quartos-de-final da Champions.
"Quero falar dos cerca de mil adeptos que ficaram fora do estádio, mesmo tendo comprado o bilhete de forma normal. Foi inesperado e obviamente que vamos apresentar uma queixa formal na UEFA para perceber ao certo o que se passou. Vi imagens de famílias barradas, crianças a chorar depois de viajar até aqui a partir de Itália. O futebol deve representar união e alegria, por isso é algo que nos deixa com sabor agridoce numa noite que devia ser maravilhosa", começou por dizer, à Sky Sport Italia.
Na sua declaração, Marotta revelou ainda que houve uma reunião prévia, na qual ficou assente que todos os adeptos poderiam entrar no Dragão, independentemente do clube que apoiassem - apenas estavam impedidos de levar adereços dos italianos. "Tivemos um encontro com as autoridades locais e asseguraram-nos que os adeptos iriam ser autorizados a entrar mesmo que fosse para fora da zona dos visitantes. Mas não foi isso que aconteceu. Isto aconteceu na sua maioria em famílias com crianças, que não estavam aqui para cometer atos de violência, mas sim para apoiar a sua equipa. Não acredito que a situação fosse tão grave para impedirem a sua entrada. Entendemos que a UEFA não é a culpada, mas sentimos que temos de fazer uma reclamação formal para impedir que isto volte a acontecer", acrescentou.
Por Record
30
Deixe o seu comentário