Argentino quer evitar processos judiciais, mas promete avançar se pagamento não for feito
Paulo Dybala acusou a Juventus, clube do qual se transferiu para a Roma em 2022, de lhe estar a dever perto de três milhões de euros, noticiam esta sexta-feira alguns órgãos de comunicação social italianos.
A informação surgiu com base em declarações efetuadas pelo avançado à autoridade tributária italiana, a 21 de fevereiro, com base numa investigação sobre alegadas práticas salariais ilegais da Juventus durante a pandemia de covid-19.
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"Quando fizemos um acordo para diferimento do pagamento dos salários sabíamos que, se renovasse o contrato, esse valor seria pago através de um aumento dos vencimentos posteriores, mas, se saísse do clube, teriam de me pagar de imediato. Em abril de 2023 a Juventus tem a última oportunidade de pagar esses 3 milhões ou mais. Caso contrário, o meu advogado fará os pedidos por escrito, embora eu espere que não vá tão longe. Quero meu dinheiro de volta, mas sem entrar com qualquer processo, evitando problemas para mim e para a Juventus", disse o argentino à 'Guardia di Finanza', citado pelo 'Corriere dello Sport'.
Em novembro do ano passado, os membros do conselho de administração da Juventus, incluindo o presidente, Andrea Agnelli, e o vice-presidente Pavel Nedved, renunciaram aos cargos na sequência de uma investigação sobre falsificação de contas.
Em causa estão investigações sobre duas alegadas manobras fiscais da Juventus, relacionadas com a inflação fictícia dos preços de mercado dos jogadores da equipa principal para obter maiores lucros na sua posterior venda e o adiamento de pagamentos a jogadores no exercício de 2020, a fim de as verbas não serem consideradas no respetivo ano fiscal.
Quanto ao último ponto, o acordo com os jogadores terá sido firmado em março de 2020, pressupondo a renúncia temporária a quatro meses de salário, e, entre eles, estaria o internacional português Cristiano Ronaldo, segundo relataram, na altura, vários órgãos de comunicação social italianos.
De acordo com as notícias sobre o caso, conhecido como carta secreta, a autoridade tributária encontrou, durante as buscas efetuadas em outubro de 2022, um documento no qual a Juventus se comprometia a pagar 19,8 milhões de euros a Ronaldo, exatamente o montante correspondente a quatro meses de salário.
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