Andrea Agnelli, antigo presidente da Juventus, viu esta segunda-feira ser agravada pelo tribunal a sua suspensão em 16 meses, no âmbito da investigação Prisma, relacionada com irregularidades financeiras cometidas enquanto esteve no cargo.
A Secção Disciplinar do Tribunal Nacional Federal, a quem a Procuradoria-Geral pedia 20 meses, decidiu-se pela nova pena de 16 meses, que acresce a uma suspensão de dois anos já decidida contra o empresário que liderou a Juve por 12 anos e que terá ainda de pagar uma multa de 60 mil euros, pedida pela Federação de Futebol de Itália (FIGC).
Agnelli terá recorrido a esquemas ilegais para 'mascarar' as contas do clube, no período da pandemia de covid-19 e imediatamente a seguir. Nomeadamente, terão sido feitas negociações paralelas para adiar pagamentos a jogadores para exercícios futuros.
Na sequência da investigação Prisma, a Juventus acabou por perder 10 pontos no campeonato italiano, com toda a administração do clube a demitir-se em novembro do ano passado.
Com essa penalização, o clube caiu de terceiro para o sétimo lugar, falhando assim a Liga dos Campeões e acedendo apenas à Liga Conferência Europa.
A presença na terceira das competições de clubes da Europa ainda está em causa, com a UEFA a poder suspender a vecchia signora das suas provas.
No âmbito do mesmo processo a Juventus aceitou pagar, em maio, uma multa no valor de 718 mil euros.
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