Ministério Público de Istambul decidiu que "não havia necessidade de abrir um processo"
O Ministério Público de Istambul decidiu esta sexta-feira que "não havia necessidade de abrir um processo", com base em racismo, contra José Mourinho, treinador dos turcos do Fenerbahçe, face à queixa apresentada pelo Galatasaray.
Em causa estava o facto de o 'Gala' ter acusado 'Mou' de comentários racistas na análise posterior ao clássico de 24 de fevereiro entre os dois emblemas, em Istambul (0-0), considerando que o técnico utilizou "retórica inequivocamente desumana", quando se referiu ao banco do adversário com a expressão "saltaram como macacos".
"Como resultado da queixa criminal apresentada pelo Galatasaray Club contra o nosso treinador principal, José Mourinho, com base em racismo, o Ministério Público de Istambul decidiu que nenhum crime ocorreu e que não havia necessidade de processo", informou o gigante da zona asiática de Istambul, em comunicado publicado no site oficial na Internet.
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O português, de 62 anos, que, além das críticas ao comportamento dos elementos do 'Gala', disse ao quarto árbitro que se o jogo tivesse sido dirigido por um turco teria sido "um desastre", cumpriu dois jogos de castigo, ao invés dos quatro inicialmente anunciados.
Em 01 de março, o órgão disciplinar da federação turca reduziu o castigo para metade, assim como o valor da multa a pagar, inicialmente fixada em 1,5 milhões de liras turcas (cerca de 39,5 mil euros), às quais se juntam 117 mil liras (cerca de três mil euros) pela primeira infração.
O 'Fener' e José Mourinho moveram uma ação judicial contra o Galatasaray "por danos morais", acusando o clube rival de um "ataque aos direitos pessoais" do treinador português.
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