O Comité Olímpico de Portugal e a Associação dos Comités Olímpicos Nacionais (ANOC), através de cerca de 40 voluntários, plantaram esta terça-feira 450 árvores em Cascais, para compensar a pegada carbónica da realização da Assembleia Geral da ANOC, em Portugal.
Com a parceria da Câmara Municipal de Cascais, que até ao final de 2024 pretende plantar 10 mil árvores para mitigar mil toneladas de CO2 por ano, representantes dos dois comités, antigos atletas olímpicos e parceiros da organização da Assembleia Geral da ANOC, que terá lugar no final de outubro em Cascais, levaram a cabo na Quinta do Pisão uma iniciativa que pretende reflorestar uma zona afetada por um incêndio em 2023 e, ao mesmo tempo, contribuir para a sustentabilidade ambiental.
"Está aqui um grupo de quase 50 pessoas. O primeiro, talvez o mais importante, os atletas olímpicos. Há aqui um conjunto de atletas que se dispuseram a vir aqui e que são sempre um exemplo para a sociedade e são também um exemplo para estes temas", começou por afirmar o secretário-geral do Comité Olímpico de Portugal (COP), José Manuel Araújo, em declarações à Lusa.
Além de destacar a presença de Diana Gomes, antiga nadadora e presidente da Comissão de Atletas Olímpicos, a ex-velejadora Joana Pratas, Yahima Ramirez (judo) e Victoria Kaminskaya (natação), o representante do COP enalteceu os "programas vastos de sustentabilidade da ANOC", representada em Cascais pela secretaria-geral Gunilla Lindeberg e pela presidente da Comissão de Sustentabilidade.
"O COP, que já lançou a Floresta Olímpica no ano passado, continua agora com este passo, muito especificamente em Cascais, para dar também um sinal de esforço e de procura de sinais positivos em termos de sustentabilidade para a organização desta Assembleia Geral. Para nós é, fundamentalmente, uma chamada de atenção para a necessidade de recuperar zonas que estavam destruídas pelos incêndios e podemos dizer que, com esta ação, todo o mundo olímpico, que vai estar em outubro em Portugal, se interessa e cuida pela recuperação do ambiente. Esse é para nós o sinal mais importante", frisou José Manuel Araújo.
Já Gunilla Lindeberg defendeu ser esta "uma grande iniciativa, que podemos fazer em conjunto em prol da sustentabilidade", como forma de dar "um pequeno contributo" na redução da pegada ecológica.
"Vêm a Portugal representantes de 206 Comités Olímpicos Nacionais e não podem vir de bicicleta, pelo que o avião será, na maioria dos casos, o meio de transporte. É muito importante também ajudar e, com este projeto de plantação de árvores, estamos a dar um pequeno contributo. Mas, se todos contribuírem em todo o mundo, ajuda a construir um planeta melhor", defendeu a dirigente sueca.
Diana Gomes, presidente da Comissão de Atletas Olímpicos, falou de um "dia especial", vivido logo pela manhã no Parque Natural da Quinta do Pisão, com quase 400 hectares e requalificado pela Câmara Municipal de Cascais, representada na iniciativa por Francisco Kreye, vereador do desporto.
"Estas iniciativas são espetaculares. Acho que é brilhante trazer os atletas para experimentarem e perceberem que podem contribuir e ser ainda mais exemplo para a sociedade. Esta iniciativa do COP e da ANOC permitiu plantar quase 500 árvores e arbustos em menos de uma hora. É tão simples e fácil todos podermos fazer parte", comentou a antiga atleta olímpica.
A coordenar as operações, José Cardoso Melo, diretor na Cascais Ambiente e responsável pela gestão da estrutura ecológica, explicou que a ação desenvolvida pelo COP e a ANOC "faz parte do Projeto Oxigénio, que prevê o envolvimento de toda a comunidade em ações de conservação da natureza."
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