FC Porto ganha Supertaça após duas frustrações

DEPOIS de ter perdido o Campeonato Nacional para o Sporting, e, mais recentemente, ter sido obrigado a "entregar" a Taça de Portugal, também aos leões, o FC Porto ganhou, finalmente, um título... que diz respeito à temporada transacta.

É verdade que os dragões têm sido perseguidos por algum azar, mas ontem, derrotaram o ABC (28-25) conquistando a Supertaça, num encontro disputado em Nelas e onde os bracarenses contaram com uma enorme falange de apoio.

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Os minhotos entraram melhor na partida e rapidamente assumiram as "rédeas" do marcador, deixando antever alguns problemas para os portistas. Todavia, o FC Porto reagiu bem e, aos dez minutos já liderava, por 6-5.

O equilíbrio parecia ser a nota dominante, mas, a sucessão dos

acontecimentos manteve os dragões no comando. Donner apostou num sistema defensivo baseado no 6:0 e o FC Porto passou a jogar mais para os seis metros do que propriamente para a segunda linha.

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Dedu começou a provocar mossas na defesa bracarense e, quando os minhotos voltaram ao comum 5:1, Magalhães fez uso da excelente impulsão de Vladimir Petric para fazer frente, com sucesso, à defensiva contrária.

Embora o FC Porto tenha conseguido um ligeiro ascendente nesta fase do jogo, o ABC não baixou os braços e, apostando na rápida transição defesa-ataque, e no bom desempenho do guarda-redes, António Campos, ainda reduziu para a diferença mínima (10-11), mas não evitou a desvantagem de três golos ao intervalo (10-13), um resultado que, embora não fosse conclusivo, espelhava o que realmente se passara até então.

Entrada de rompante

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Os dragões entraram de rompante no segundo tempo e, num ápice, marcaram três golos, deixando os bracarenses atordoados. As distracções defensivas dos minhotos, a par da permanência de Victor Tchikoulaev no banco (por lesão) acabaram por "adormecer" o ABC, mas Donner rapidamente tratou de acordar os seus jogadores.

Retomando o sistema defensivo em 5:1, a equipa reencontrou, paulatinamente, o fio do jogo, sustentando em Yuri Kostetsky a maioria das acções ofensivas. Todavia, e depois do ABC ter encurtado o resultado para 17-19, o ucraniano viu um cartão vermelho e foi desqualificado por ter dirigido palavras menos simpáticas a um dos juízes do encontro.

A partir de então, sem Kostetsky e sem Tchikoulaev, Filipe Cruz passou a ser o abono da família bracarense em termos de concretização, enquanto Luís Bogas substituía, com sucesso, Tchicoulaev.

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O ABC conseguia manter-se organizado e, talvez por isso, o FC

Porto não passava dos dois golos de vantagem... que acabariam por ser suficientes para o triunfo final.

Vendo o desaire no horizonte, Aleksander Donner fez reentrar

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Victor Tchikoulaev, quando faltavam três minutos para o apito

final, mas, pouco tempo depois Carlos Resende "matou" o jogo

ao dilatar para três golos a vantagem dos portistas. A festa foi dos azuis e brancos!

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