Siga o nosso canal de WhatsApp e fique a par das principais notícias. Seguir

Jogadores reagem à exibição de Miguel Espinha: «Quase que podíamos deixar de defender que ele apanhava as bolas todas»

Alexis Borges, Pedro Portela, António Areia, Leonel Fernandes, Rui Silva e Miguel Martins falaram no final do encontro

• Foto: LUSA / EPA

Portugal garantiu esta segunda-feira o primeiro lugar do Grupo D do Mundial de andebol ao bater hoje a Hungria por sete golos de diferença (27-20) na terceira jornada da fase de grupos, um resultado que permitiu aos Heróis do Mar avançarem para a Main-Round da competição.

Alexis Borges salientou o sentimento de dever cumprido nos jogadores após a qualificação para o Main-Round. "Entrámos na competição com o objetivo de alcançar o máximo de pontos possível. Tínhamos um grupo muito difícil, o primeiro jogo não correu como queríamos, mas fomos melhorando e acabámos a fazer um grande jogo contra a Hungria. Estamos todos de parabéns porque trabalhámos para isto, conseguimos, e é bom ver quando preparamos um jogo e sai tudo na perfeição. [o segredo para correr tudo tão bem] Esteve no facto de acreditarmos sempre que era possível. A primeira coisa que cada um de nós meteu na cabeça foi que íamos conseguir. E o sentimento que temos dentro de nós quando vamos para o campo, com toda esta garra, é de acreditar que é possível. Começámos bem na defesa, o guarda-redes ajudou, o ataque funcionou bem e eles não tinham como nos parar. Agora na 'main round' temos de pensar em preparar os jogos e tentar ganhar o máximo de pontos, jogo a jogo, acreditando que é possível estar na próxima fase", começou por dizer o pivô luso-cubano.

Já Pedro Portela classificou como "perfeito" o jogo de hoje. "Tendo em conta o adversário que tínhamos do outro lado, foi um jogo perfeito. Sabíamos da nossa qualidade, já os tínhamos defrontado várias vezes e preparámo-nos muito bem para anular os pontos fortes deles. Depois, com a vontade que demonstrámos, com a grande exibição do nosso guarda-redes, conseguimos vencer com uma margem grande. Também nos interessava isso para passar em primeiro, conseguimos, estamos felizes e temos de continuar este trabalho. Fomo-nos um pouco abaixo após a derrota com a Islândia, porque acreditávamos que podíamos ter vencido, com a Coreia do Sul tivemos alguma dificuldade, mas demos um passo decisivo no final e ganhámos, e hoje provámos que temos grande qualidade. Somos uma grande seleção e os adversários vão ter muito trabalho para nos derrotarem. Temos de ir jogo a jogo. Vamos com o mesmo espírito, porque os três jogos vão ser difíceis. Já jogámos na preparação com o Brasil, é uma equipa complicada; Cabo Verde também tem vindo a fazer bons resultados, ficou em segundo na CAN. Mas temos de fazer o nosso trabalho, pensar muito em nós e não nos outros, acreditando no nosso valor. É isso que vamos querer mostrar em campo", disse.

António Areia destacou a boa entrada da equipa frente à Hungria. "É de realçar a nossa entrada em jogo. Estávamos bastante coesos e unidos como equipa e com o nosso espírito de equipa quase inquebrável, muito certinhos naquilo que tínhamos de fazer, nas tarefas que tínhamos para este jogo, fomos bastante eficazes e tivemos um guarda-redes [Miguel Espinha] a um nível altíssimo. Foi importante ter a maturidade de manter esta vantagem durante este jogo para manter a vantagem e conseguir passar em primeiro. Agora na 'main round' é pensar jogo a jogo, como na fase de grupos, e depois logo se vê. O importante é sempre o próximo jogo", vincou.

Leonel Fernandes salientou o facto de Portugal ter conseguido "resolver bem os problemas" que o adversário tentou criar. "Este jogo foi mais compatível com o nosso. Entrámos bem, conseguimos resolver bem os problemas e criar-lhes problemas, mas correu melhor do que esperávamos, correu melhor do que estávamos à espera e agora vamos descansar e pensar no próximo jogo", afirmou.

Rui Silva elogiou o companheiro de equipa Miguel Espinha, a grande figura do encontro. "Foi um grande jogo da nossa parte. Entramos desde o inicio com uma mentalidade e uma forma de estar muito boa, a defender muito bem que é onde se ganham os jogos e o Miguel Espinha ajudou, pois fez um jogo incrível. Agora é manter esta forma de estar e esta atitude. Queremos sempre mais um bocado daquilo que já fizemos e vamos à luta com esse objetivo, sabendo que cada jogo é um jogo e só podemos jogar um jogo de cada vez", destacou.

Por fim, Miguel Martins salientou o apuramento mesmo à justa, algo tipicamente português. "Foi o jogo de que precisávamos fazer para ganhar à Hungria. Foi um jogo perfeito, acho que não há nada a dizer quando temos um guarda-redes como este [Miguel Espinha], num dia inspiradíssimo. Defendia de todos os lados, quase que podíamos deixar de defender que ele apanhava as bolas todas. Nós falhámos alguns remates no ataque que não é costume, mas ele compensou atrás. Hoje conseguimos ganhar por sete golos de diferença e isto é que é ser português, viver sempre no limite e poder ganhar no final".

Por Record com Lusa
Deixe o seu comentário
Subscreva a newsletter

e receba as noticias em primeira mão

ver exemplo

Ultimas de Andebol

Notícias

Notícias Mais Vistas