Apesar da aparente tranquilidade na cerimónia de entrega das medalhas e do silêncio sobre o tema à RTP3, Pedro Pichardo voltou a insistir na questão da régua desligada no salto de Jordan Díaz. Ao portal espanhol 'Relevo', o luso cubano explicou a sua posição e lembrou que no passado já houve marcas mal medidas. E se a régua foi ali colocada, tem de estar ligada para todos.
"As réguas foram postas pela World Athletics, não fui eu. A régua de medição tem de estar disponível, não pode estar desligada. Todos fizeram os saltos com a régua ligada. Se este rapaz saltou mais ou menos, não é esse o problema. O problema é que a régua estava desligada. Agora temos que confiar na Federação [Internacional], mas sabemos que em anos anteriores houve erros na medição. É uma coisa normal, por isso existe a régua de medição. Seria bom que tivesse ficado ligada", frisou o campeão olímpico.
Confrontado com o facto da medição não ser feita pela régua mas por um laser, Pichardo insistiu. "Mas quem tem provas da medição? Sabes quem a fez? Por que tenho eu de confiar num juiz? Ninguém tem provas da medição e eu tenho o direito de protestar. Não confio no juiz e quero ver a régua. É a referência do meu adversário. O juiz não é o meu pai nem a minha mãe", acrescentou o português, garantindo depois que a reclamação "já está feita".
Sobre a sua relação com Jordan Díaz, mais claro não podia ser. "Nunca nos falamos. Eu não me dou com todos os portugueses, nem com todos os cubanos por ter nascido em Cuba. Isso é impossível. E este rapaz tem 8 ou 9 anos menos do que eu. Não somos amigos, nunca falámos. Não somos contemporâneos".
"Claro que estou chateado. Perdi muitas vezes e hoje não será a última. Mas este rapaz, se saltou perto do recorde do mundo ou não, se esteve perto, é-me indiferente. A régua tem de estar ativa. Não fui eu quem a pus. Estou a exigir algo que foi posto pela World Athletics."
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