A norte-americana Britney Reese foi esta sexta-feira a atleta mais em destaque no meeting de atletismo de Doha, que marcou o arranque da Liga de Diamante de 2013, ao conseguir 7,25 metros no salto em comprimento.

A atual campeã olímpica e bicampeã mundial arranca a época de forma fortíssima, melhorando o seu recorde pessoal em seis centímetros, numa prova em que houve mais duas atletas acima dos sete metros, mas com vento ligeiramente irregular. No setor masculino, a prova mais interessante foi a dos 800 metros, com o queniano David Rudisha, campeão olímpico e recordista mundial, a desforrar-se do etíote Mohamed Aman, o atleta que há um ano e meio lhe terminou uma série vitoriosa de 34 corridas.

Rudisha concluiu em 1.43,84 minutos, com Aman a ser segundo com 1.44,21. Único português em Doha, Marco Fortes esteve discreto no lançamento do peso, com 19,15 metros no último ensaio, o que lhe valeu o sétimo lugar. A prova foi ganha pelo norte-americano Ryan Whiting, com 22,28, mais de um metro de vantagem sobre o argentino German Lauro, que melhorou o recorde sul-americano para 21,36.

Nos 100 metros masculinos, sem os principais nomes presentes, Justin Gatlin triunfou, com 9,97 segundos, ainda assim a segunda melhor marca mundial do ano. A fase ainda de arranque da época permitiu que se registasse uma "chuva" de melhores marcas do ano em Doha - Além de Reese, Rudish e Whiting, mais oito caíram. A croata Sandra Perkovic impôs-se no disco com 68,23 metros no disco e nos 1.500 metros triunfaram a sueca Abeba Aregawi (3.56,60) e o queniano Asbel Kiprop (3.31.13).

O grego Konstantinos Filippidis venceu na vara, com 5,82 metros, recorde nacional e melhor marca de 2013 (o alemão Malte Mohr, segundo, passou a mesma altura e perdeu no desempate). Máximos do ano também para os 100 metros barreiras - 12,60 para a norte-americana Dawn Harper-Nelson - e para os 3.000 metros obstáculos - 9.13,75 para a queniana Lidya Chepkurui.

Os 3.000 metros planos também redundaram em um novo máximo da temporada, 7.30,36 para o etíope Hagos Gebrihwet, o mesmo sucedendo nos 400 metros femininos, com os 49,88 da norte-americana Allyson Felix.