Cátia Azevedo pretende alcançar a marca de qualificação para os Jogos Olímpicos Paris'2024 nos Mundiais de atletismo, que vão ser disputados entre sábado e 27 de agosto, em Budapeste, onde Mariana Machado é mais comedida, ficando-se pelo recorde pessoal.
Nas vésperas de disputar os seus terceiros Campeonatos do Mundo, Cátia Azevedo, de 29 anos, concentra-se nos 50,95 segundos que lhe podem assegurar a terceira presença olímpica consecutiva.
"Individualmente, tive um ano diferente. Embora não tenha um season best [51,42] próximo do recorde pessoal [50,59, em 2021], consegui, nos últimos dois meses, equilibrar a minha época e focar-me no Mundial, tendo como objetivo a marca de qualificação para os Jogos Olímpicos Paris'2024. É isso que pretendo", afirmou a velocista do Sporting.
Em declarações à agência Lusa, a atleta natural de Oliveira de Azeméis rejeita que isso se torne uma obsessão, mas é uma garantia de satisfação para a despedida de Budapeste.
"Não me assusta ter de fazer a marca de qualificação no ano dos Jogos, é o que é, mas estou a valer a marca de qualificação. No entanto, é um Mundial, estamos todas a correr para os mesmos objetivos e espero sair de lá feliz, claro!", vincou.
A jovem Mariana Machado, de 22 anos, vai enfrentar as 12 voltas e meia à pista húngara com a motivação de se ter conquistado a medalha de ouro nos 5.000 metros nos Jogos Mundiais Universitários, em Chengdu, na China, há menos de duas semanas.
"É uma competição diferente. A vitória nos Jogos Mundiais Universitários deu-me uma grande motivação, mas, efetivamente, estava a competir com universitárias, que passam pelas mesmas dificuldades que eu no dia-a-dia, então senti que estava a participar no meu campeonato. Futuramente, espero que o meu campeonato sejam os Mundiais, onde estão as melhores atletas do mundo, grande parte delas profissionais. Ainda não é o meu caso, mas é uma oportunidade para ganhar experiência e, no futuro, lutar por lugares mais altos", explicou.
Na sua segunda presença em Mundiais, a fundista do Sporting de Braga aponta à melhoria do seu melhor registo, os 15.15,56 minutos alcançados já este ano, em Karlsruhe, na Alemanha.
"Eu gostava muito de poder bater o meu recorde pessoal, porque nem sempre é fácil ter boas competições para conseguir boas marcas e também conquistar uma boa posição no ranking. Se a prova for bem lançada, acho que é possível. A chegada à final não é impossível, mas é difícil, esse seria um segundo objetivo", admitiu Mariana Machado.
Isto porque, para a atleta bracarense, os 14.52,00 minutos da marca de qualificação olímpica ainda parecem um registo "um pouco distante", para conseguir na quarta-feira, dia da disputa da qualificação para a final, marcada para sábado.
"[Bater o recorde pessoal] É um bom indicador para o futuro, porque pode valer bons pontos para o próximo ano. A marca de qualificação ainda está um pouco distante. Para este ano, não, para o queremos pensar que pode acontecer", concluiu Mariana Machado.
Além da prova individual dos 400 metros, cujas eliminatórias estão calendarizadas para domingo, Cátia Azevedo é um dos seis possíveis elementos da estreante estafeta mista de 4x400 metros, no sábado: "Se os outros fazem, também temos de ser capazes de fazer. Não é fácil, mas é o calendário que temos e é igual para todos".
"Ter a estafeta num grande palco é entusiasmante. Mas, ao mesmo tempo, precisamos de ter quatro elementos a um bom nível e todos alinhados. Espero que aconteça igual ao que aconteceu em Silésia [Portugal foi quinto nos Jogos Europeus], onde saiu uma boa marca [03.14,06]. Penso que temos boas possibilidades de chegar à final, mas ressalvo que a prova tem de correr bem aos quatro", rematou Cátia Azevedo.
A 19.ª edição dos Campeonatos do Mundo de atletismo vai ser disputada em Budapeste, entre sábado e 27 de agosto, pouco mais de um ano depois de Eugene ter acolhido a competição que tinha sido adiada em 2021 devido à pandemia de covid-19.
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