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Isto lembra-me uma história: um flop que valeu ouro olímpico

Dick Fosbury mudou o curso do salto em altura quando, nos Jogos Olímpicos de 1968, ousou saltar de uma maneira esquisita. E ganhou

"Isto já se sabe, é guardar sempre as joias em cima do frigorífico." Foi desta forma – fria, sucinta, lógica, quase amistosa – que o agente da PSP comentou, sob a forma de conselho de pessoa experiente, o caso numa ocasião em que assaltaram o apartamento do meu vizinho da frente. Revolveram-lhe a casa toda, remexeram tudo. Levaram-lhe o ouro, pulseiras, fios, os brincos da mulher, uma gargantilha que herdara da mãe, parece. "Em cima do frigorífico", repeti baixinho, "claro, como é que eu nunca pensei nisso?" Óbvio, ninguém vai à procura de ouro em cima do frigorífico. Ali estava o ovo de Colombo das técnicas de prevenção de assaltos ao domicílio.

Lembrei-me desta história a propósito de Dick Fosbury, o primeiro homem a - alegadamente - ter praticado salto em altura usando a técnica que haveria de ser batizada com o seu nome, o Fosbury Flop. "Era tão lógico que eu achei incrível que nunca ninguém se tivesse lembrado disso antes", disse certa vez numa entrevista. Porque é que o disse? Porque era tão lógico, tão óbvio e tão claro, que acabava por ser surpreendente que ninguém executasse os saltos daquela maneira. Fosbury morreu recentemente, no dia 12 de março, aos 76 anos, e é por isso que o recordo aqui. Leia o artigo na íntegra na MUST
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