A russa Yelena Isinbayeva e o norte-americano Bernard Lagat brilharam este domingo na jornada de encerramento dos Mundiais de pista coberta, ao alcançarem os títulos do salto com vara e 3.000 metros, respetivamente.

Com a fasquia a 4,80 metros, Isinbayeva saltou para o seu quarto título mundial em pista coberta, mas não conseguiu melhorar pela 29.ª vez o seu próprio recorde planetário, fixado em 5,01 metros.

Nos 3.000 metros, Bernard Lagat, o queniano naturalizado norte-americano, fez esquecer os seus 37 anos de idade e impôs-se aos seus antigos compatriotas Augustine Choge e Edwin Soi, segundo e terceiro, respetivamente.

Lagat foi imbatível nos últimos 100 metros e conseguiu revalidar o título mundial, numa prova onde o britânico Mo Farah, campeão dos 5.000, foi "apenas" quarto.

Na final feminina dos 3.000 metros, a queniana Hellen Obiri foi a mais rápida, "impedindo" a etíope Meseret Defar de se tornar a primeira mulher a "imitar" o cubano Ivan Pedroso a conquistar cinco títulos mundiais consecutivos em pista coberta.

Nos 60 metros barreiras, o norte-americano Aries Merrit foi o mais rápido, numa final marcada pelas ausências do defensor do título, o cubano Dayron Robles, e do detentor da melhor marca mundial, o seu compatriota Dexter Faulk.

Veronica Campbell foi a mais rápida nos 60 metros, e com a melhor marca do ano -- 7,01 segundos -- revalidou o título mundial, seguida da marfinense Murielle Ahoure e da norte-americana Tianna Madison, prata e bronze, respetivamente.

Na estafeta 4x400 metros masculina, os Estados Unidos arrecadaram o ouro, depois de numa primeira instância ter sido desclassificada devido a uma alegada irregularidade na passagem do testemunho.

Os norte-americanos reclamaram da decisão e acabaram por alcançar o ouro, relegando a Grã-Bretanha para a segunda posição e Trindade e Tobago para a terceira.