O queniano Sabastian Sawe venceu este domingo a maratona de Berlim, mas sem conseguir bater o recorde do mundo do seu compatriota Kelvin Kiptum (02:00.35 horas), numa manhã de muito calor e sem 'lebre' a meio do percurso.

Sawe, que se propunha bater a marca estabelecida em 2023 por Kiptum, atleta que faleceu em fevereiro do último ano num acidente de viação, cumpriu a corrida na capital alemã em 02:02.16 horas.

Na primeira metade dos 42,195 quilómetros, o queniano, de 30 anos, marcou 01:00.16 horas, com um ritmo de 02.50 minutos por quilómetro, com melhor registo do que o recordista mundial (01:00.48), mas acabou por não aguentar o ritmo.

O calor sentido durante o trajeto, acrescido da humidade na ordem dos 65%, contribuiu para a 'quebra' do queniano, o melhor maratonista da atualidade, que acabou por cronometrar 11 segundos acima do que tinha feito em dezembro de 2024 em Valência (02:02.05), na estreia na distância.

"Foi difícil, mas estava preparado para isso. Dei o meu melhor e estou feliz. Não podes fazer nada em relação às condições atmosféricas", disse no final Sabastian Sawe, acrescentando que pretende voltar a Berlim em 2026.

O recorde da maratona na capital alemã continua a pertencer ao também queniano Eliud Kipchoge, com 02:01.09 horas, em setembro de 2022, que lhe deu, então, o recorde mundial, antes de ser superado por Kelvin Kiptum em outubro de 2023, em Chicago.

Em femininos, a vitória na maratona foi para a também queniana Rosemary Wanjiru, que terminou a corrida em 02:21.05 horas.