Portuguesa diz que estava para "tanto mais", mas assume falta de confiança
Salomé Afonso, a única protagonista portuguesa nas finais deste domingo dos Europeus de atletismo, assumiu a tristeza com o oitavo lugar, mas mais ainda com alguma falta de confiança.
A atleta natural de Lisboa, de 26 anos, terminou a final sem conseguir melhorar o seu recorde pessoal (4.06,04 minutos), ao correr em 4.06,80, a 2,14 segundos da vencedora, a irlandesa Clara Mageean (4.04,66).
"Os 4.06 mantêm-se, para muita pena minha... A corrida não foi a que eu esperava e acho que estava para tanto mais. O desporto é assim. Aqueci bem, sentia-me bem, mas, durante a prova, as sensações não foram as melhores e acho que não fui capaz de as contrariar e, simplesmente, acreditar e atacar", explicou.
Na zona mista do Estádio Olímpico de Roma, a meio-fundista, atualmente sem clube, lamentou que esta indecisão a tenha impedido de concretizar os seus objetivos, ficando "ainda mais triste". "Mas, não posso ser ingrata. Não é o lugar que eu queria, mas é um lugar de finalista", vincou.
Sem arriscar chegar-se à frente, Salomé Afonso ainda ultrapassou, na reta da meta, no final das três voltas e meia à pista romana, a britânica Katie Snowden.
"O meu erro foi, ao perceber que havia um corte, uma mudança de ritmo, demorar algum tempo a tomar uma decisão e a reagir. Sinto que fiquei algum tempo na dúvida, sem saber se tinha [energia] para mais e, depois, já na reta, vejo-me num confronto, quase parvo, por um lugar não tão relevante, e, de repente, já tinha energia. Isso deixa-me ainda mais triste, porque sinto que foi mais um dia em que não dei o meu melhor", concluiu.
Salomé Afonso estreou-se em Roma'2024 em Campeonatos da Europa, depois de ter sido 37.ª nos Jogos Olímpicos Tóquio'2020 e nos Mundiais Budapeste'2023.
O melhor desempenho português nos 1.500 metros femininos foi alcançado por Carla Sacramento, em Budapeste'1998, quando conquistou a medalha de prata.
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