Triplista lembra que o concurso deste Europeu foi histórico
Tiago Luís Pereira rejeitou sair desiludido com o quarto lugar no triplo salto dos Campeonatos da Europa de atletismo Roma'2024, cuja final histórica premiou o espanhol Jordan Díaz, que superou o também português Pedro Pablo Pichardo.
"Não posso estar muito desiludido. Igualei o meu melhor salto da época (17,08). Eu não saltei mal, mas podia ter feito melhor, porque há sempre espaço para melhorar. Infelizmente, não fui feliz desta vez", afirmou o saltador do Sporting, em declarações à agência Lusa.
Tiago Pereira, de 30 anos, saltou 17,08 metros logo a abrir a final, seguindo o concurso com três nulos, até marcar 14,65 numa tentativa frustrada e fechar com 16,20, já depois de, no sexto e último salto, o francês Thomas Gogois lhe roubar o terceiro lugar, com 17,38.
"Eu entrei muito bem no concurso. Estive ali à procura de um salto melhor, mas a corrida não encaixou tão bem. No último salto, lá consegui encaixar a corrida, mas a plataforma falhou-me no último apoio", explicou o atleta natural de Lisboa, aludindo à estrutura montada para os saltos horizontais, num plano superior à pista.
Com os dois primeiros lugares entregues a Jordan Díaz, que 'voou' 18,18 metros, no terceiro maior salto da história, e a Pichardo, até hoje detentor do título, que melhorou o recorde nacional português para 18,04, Tiago Pereira parecia dono do terceiro posto, até ao salto de Gogois.
"Não foi bom, não foi mau, mas podia ter sido melhor. Eu não estou desiludido. Claro que a minha ambição é sempre ser o melhor possível e tentar ser o atleta no nível mais alto do pódio, mas hoje a competição foi histórica, foi incrível, porque a marca que fiz tinha chegado para ser campeão da Europa em muitas edições [o caso mais recente ocorreu em Praga'1978, quando o jugoslavo Milos Srejovic venceu, com 16,94], mas hoje fui quarto", referiu, à Lusa.
O medalha de bronze nos Mundiais 'indoor' Glasgow'2024 melhorou o oitavo lugar que tinha alcançado nos Europeus Munique'2022, depois de ter sido 10.º nos Mundiais Oregon'2022 e 11.º em Budapeste'2023, prometendo lutar por melhorar.
"O desporto é assim, é trabalhar por mais. E eu, sem dúvida, como faço sempre, vou sair daqui mais maduro e vou trabalhar para chegar muito mais forte nas próximas competições", rematou.
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