Fernando Pimenta e José Ramalho já só pensam no penta mundial de K2

Depois do tetra, é hora de pensar no próximo

Pimenta e Ramalho querem penta inédito em K2 maratonas, na Hungria
Pimenta e Ramalho querem penta inédito em K2 maratonas, na Hungria • Foto: Federação Portuguesa de Canoagem

Os canoístas portugueses Fernando Pimenta e José Ramalho exultaram este domingo com o seu , na Hungria, prometendo tentar em 2026 um "penta" inédito em barcos de equipa nesta especialidade.

"Depois de 2022, quando nos sentámos pela primeira vez numa prova internacional e conseguimos o título mundial, em Ponte de Lima, achámos que tínhamos potencial para, pelo menos, tentarmos chegar perto ao recorde de títulos num barco de equipa, que eram quatro. Agora que conseguimos, vamos tentar bater essa marca em 2026", prometeu Fernando Pimenta.

Em declarações à Lusa, o duplo medalhado olímpico, com o bronze em K1 1.000 em Tóquio'2020 e prata em K2 1.000 em Londres'2012, recordou novo êxito com o seu companheiro de maratonas, com quem completou os 29,2 quilómetros do traçado de Gyor em 01:54.00,62 horas, superando os dinamarqueses Mads Pedersen e Philip Knudsen, por 1,27 segundos, e os húngaros Adrian Boros e Tamas Erdelyi, por 3,23.

"Foi uma prova muito bem gerida da nossa parte, pois conseguimos partir o grupo e ficámos três embarcações, garantindo logo uma medalha, se não cometêssemos erros. Depois foi guardar energia para a parte final. O Ramalho sabe o cavalo que tem atrás, porque venho da velocidade e tenho um bocadinho mais de explosão e potência", elucidou.

Pimenta, de 36 anos, faz equipa com Ramalho, já com 43, uma dupla que tem vencido com recurso ao seu valor e entendimento dentro da embarcação.

"Conhecemo-nos muito bem. Esta tripulação funciona a 100% e isso faz a diferença, sobretudo em percursos muito difíceis como o de hoje. Uma prova traiçoeira, fora do normal, com muitos sítios complicados. São já muitas as competições que fizemos em K2 e sabemos exatamente o que é que cada um está a pensar e o que é que temos que fazer", destacou José Ramalho.

O atleta de Vila do Conde, que no sábado abandonou a regata de K1 por sentir problemas físicos, elogiou a equipa que integra "dois animais competitivos, sempre a lutar pela vitória".

"Este triunfo sabe a... tetracampeonato, quatro títulos de uma assentada. É extraordinário. Extremamente importante para a canoagem portuguesa", completou.

Portugal concluiu os Mundiais de maratonas no quarto lugar, com três medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze.

Pimenta foi ouro na prova curta de K1, na qual Ramalho foi bronze, e juntos no K2 levaram o ouro, conquistado igualmente por Rui Lacerda e Ricardo Coelho, em C2.

O júnior Leonardo Barbosa conquistou a medalha de prata em C1.

Por Lusa
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