Canoísta luso atacou desde início e concluiu o seu desempenho em 3.31,964 minutos
O canoísta Fernando Pimenta assumiu, este sábado, ter desafiado os limites da sua resistência na final de K1 1.000 metros dos Europeus de Munique, reconhecendo que não tinha mais para dar do que o que deu para conquistar a prata.
"Quando vemos nos filmes aquelas partes do avião a despenhar-se e ouve-se as luzes e sons a apitar... foi o que senti nos últimos metros. O coração a bater nos tímpanos dos ouvidos e a começar a saltar até ficar com visão turva. Fui mesmo ao limite", ressaltou o atleta, em declarações à Lusa.
Pimenta atacou desde início e concluiu o seu desempenho em 3.31,964 minutos, atrás do húngaro Balint Kopasz, que juntou o título europeu ao mundial e olímpico, e que triunfou em 3.29,898, com o belga Artuur Peters a ser terceiro, em 3.32,401.
"Tinha de tentar fazer uma prova diferente do mundial. Queríamos arriscar. O meu treinador deu ordem para atacar e foi o que fiz. Vim até à exaustão, vim ao máximo", completou o limiano.
Pimenta, que na sexta-feira tinha garantido o bronze em K1 500, recordou que Kopasz estava "mais fresco, por ter feito menos competições", contudo entende que isso "não lhe tira o mérito".
"É um excelente rival. Só tenho de estar satisfeito. Não estou contente, pois quero sempre mais e melhor. A vitória passa sempre pela minha mente, mas, como é óbvio, os outros também trabalham para vencer, conseguir excelentes resultados", vincou.
O 120.º pódio internacional de Pimenta pode ser efémero, pois esta tarde tem ainda a prova de K1 5.000 metros e no domingo a de K2 1.000, com o jovem João Duarte, a quem quer "premiar pela dedicação e companhia ao longo de um exigente ano de treinos".
"É um atleta com muito futuro e espero que em breve possa mesmo desafiar-me", desejou.
A segunda edição dos campeonatos Europeus multidesportos está a decorrer em Munique até domingo e reúne nove modalidades, estando Portugal representado em sete, nomeadamente atletismo, canoagem, ciclismo, ginástica artística, remo, ténis de mesa e triatlo.
Portugal soma já seis medalhas, designadamente duas de ouro, através de Pedro Pablo Pichardo, no triplo salto, e de Iúri Leitão, no scratch do ciclismo de pista, uma de prata, por Auriol Dongmo, no lançamento do peso, e uma de prata (K1 1000) e uma de bronze (K1 500) do canoísta Fernando Pimenta.
Na paracanoagem, Norberto Mourão garantiu o bronze na classe VL2.
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