Olhando para o número de vitórias, 20, e pela forma como as conquista, parece que a temporada de 2025 foi um mar de rosas para Tadej Pogacar. Mas, por mais que tenha tido sucesso, há momentos que foram de luta interna, de debilidade física e mental, ao ponto de ter confessado: "Cheguei a estar farto de tudo".
Estas revelações foram feitas por Pogacar num podcast 'Tour 202', por ocasião da sua presença numa corrida popular, no seu país, a Eslovénia, onde revelou o momento critico da temporada em pleno Tour.
"Depois da etapa do Mont Ventoux, comecei a sentir dores num joelho. No dia seguinte, na chegada a La Plagne, fazia um frio terrível e o meu corpo simplesmente se apagou", confessou Tadej Pogacar, que foi nesta etapa terceiro classificado, com o mesmo tempo de Jonas Vingegaard (Visma), ambos a dois segundos de Thymen Arensman (INEOS), o vencedor.
Segundo o ciclista da Emirates, o seu organismo entrou em modo defensivo. "Retinha liquídos, estava em choque. Senti-me completamente fora, esgotado física e mentalmente". Situação que o levou a ponderar abandonar a corrida. "Estava saturado. Não me encontrava bem, nem de corpo nem de mente. Estava saturado de tudo", desabafou.
Para Tadej Pogacar, numa prova de três semanas é impossível estar bem do início ao fim. "Todos os que já disputaram uma Grande Volta sabem como é. No final da primeira semana já sentes cansaço e ainda faltam duas semanas".
A verdade é que depois da sua quarta vitória no Tour, Tadej Pogacar isolou-se, foi de férias, e só regressou à competição mês e meio depois. E o prolongado descanso fez-lhe bem. Muito bem mesmo. Ao corpo e à alma. Regressou revigorado, para arrasar no final da temporada, com quatro vitórias seguidas: Mundial, Europeu, Tre Valli Varesine e Volta à Lombardia.
Mas fica o alerta: mesmo um super atleta como Tadej Pogacar vencer não é tudo.
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