O antigo ciclista Laurent Jalabert, acusado de ter usado substâncias proibidas na Volta a Franca de 1998, renunciou esta terça-feira às funções de consultor de TV e rádio para a clássica prova francesa.
O francês, vencedor da Volta a Espanha de 1995 e de vários prémios secundários no Tour, acusou doping por EPO na Volta a Franca de 1998, revelados agora nos testes retroativos realizados em 2004 pela Agencia Francesa Antidopagem (AFLD).
De acordo com o jornal "L'Équipe", a comissão de inquérito senatorial sobre a eficácia da luta antidopagem em França dispõe de elementos que comprovam que o vencedor de duas camisolas por pontos (1992 e 1995), duas da montanha (2001 e 2002) e dois prémios da combatividade (2001 e 2002) no Tour se dopou.
Jalabert, que nunca admitiu ter-se dopado, mas reconheceu que a dopagem era generalizada no pelotão nos anos 90, corria na ONCE, antiga equipa de Manolo Saiz, um dos arguidos da "Operação Puerto", a maior rede de dopagem descoberta em Espanha.
A 15 de maio, o francês reconheceu diante da comissão de inquérito senatorial sobre a eficácia da luta antidopagem, constituída depois do caso Lance Armstrong, que recebeu infiltrações de corticoides, justificadas por autorizações de uso terapêutico, mas nunca gastou um cêntimo em produtos dopantes.
A Volta a França de 1998 foi a do famoso caso Festina, um momento de viragem no ciclismo mundial, que acordou pela primeira vez para a dopagem generalizada, neste caso dentro de uma das equipas mais importantes do pelotão internacional.
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